Publicada em 07/08/2024 às 09h00
Em 1970, os chilenos elegeram Salvador Allende como presidente através do Plano de Governo intitulado como “via chilena para o socialismo”. Chegando ao poder, Allende como prometido, iniciou a reforma agrária, nacionalizou bancos, empresas estrangeiras e as minas de cobre. Esse modelo de governo desagradou à elite econômica chilena. Allende enfrentou a sanção norte-americana e a queda do preço do cobre chileno no mercado internacional. Dessa forma, a economia chilena entrou em crise, causando problemas no abastecimento de mercadorias. A oposição e os militares, com apoio da CIA - agência de inteligência estadunidense, se organizaram para derrubar Salvador Allende do poder. Em 11 de setembro de 1973, o presidente Salvador Allende foi deposto do poder por meio de um golpe militar liderado pelo general Augusto Pinochet. O Chile se tornava mais um país sul-americano a ser governado por um ditador militar. Durante 15 anos, Pinochet governou com mãos de ferro, sendo implacável contra seus opositores. Em 1988, Pinochet sofreu uma derrota com o resultado de um plebiscito, no qual 56% dos eleitores rejeitaram a sua continuidade no poder. Logo após o fim da ditadura, os militares acusados de crimes contra os Direitos Humanos foram julgados e condenados à prisão. Com a redemocratização, o poder central no Chile sempre se alterna entre Governos de Direita, Centro e Esquerda, por sua vez, passa por um quadro econômico estável e existe um esforço político do Governo de Gabriel Boric (Partido Convergência Social), para combater as disparidades de renda e promover um crescimento econômico inclusivo.
Intolerantes
Desde a queda do ditador Pinochet, os chilenos são intolerantes a qualquer forma de ditadura, seja de direita ou de esquerda. Diante desse sentimento, o presidente chileno Gabriel Boric (Partido Convergência Social) levantou a voz em relação aos indícios de fraudes nas eleições presidenciais na Venezuela. Em seguida, o ditador Nicolás Maduro (PSUV), expulsou o corpo diplomático chileno do país.
Defensor
O presidente Lula (PT) ao afirmar que há uma "mácula" no Brasil por apoiar a ditadura de Pinochet no Chile, parece ter esquecido que o seu Governo recepcionou o ditador Nicolás Maduro (PSUV) e o Partido dos Trabalhadores – PT, o qual fundou, é um notório defensor da ditadura chavista na Venezuela, que prende e reprime opositores.
Repulsa
A repulsa a qualquer ditadura por parte dos chilenos e sabendo do posicionamento do atual Governo brasileiro em relação ao ditador venezuelano Nicolás Maduro, além do pronunciamento do Presidente Lula (PT) em terras chilenas, fazendo pouco dos valores democráticos, explica a demorada vaia que recebeu em visita ao país.
Abrigo
Vale lembrar que o Chile, sob a presidência de Salvador Allende, recepcionou os brasileiros que se exilaram após o golpe militar de 1964. Políticos, artistas e professores, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, saíram do Brasil devido à perseguição nos primeiros anos da ditadura militar e encontraram abrigo em território chileno.
Conclusão
Depois 12 anos de amplas investigações envolvendo o Ministério Público e diversos órgãos, tais como: Sppea, Asspad local, 5ª CCR, MP/RO e a Polícia Federal, chegaram à conclusão de que o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (sem filiação partidária) e demais auxiliares envolvidos na investigação, possui um patrimônio compatível com sua renda e pede o arquivamento do inquérito.
Entendeu
O Ministério Público Federal também ajuizou 25 ações tramitadas na Justiça Federal, que também entendeu que não houve, durante a gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), à frente da Prefeitura de Porto Velho, especialmente na Secretaria de Projetos e Obras Especiais, fatos irregulares da administração. Fica comprovado que o ex-prefeito Roberto Sobrinho teve sua reputação assassinada por investigações e processos kafkianos.
Novamente
Falando em investigação, a Polícia Civil - DRACO, por meio de uma investigação continuada para assassinar a reputação do ex-deputado estadual Jair Montes (Avante), do qual fui assessor parlamentar, tentam me envolver e novamente, querem me transformar em bandido. Espero em Deus e confio nas pessoas de bem, que tudo será esclarecido novamente.
Mão
Em 19 de abril, escrevi no editorial da coluna que, desde o anúncio da pré-candidatura do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) à prefeitura de Porto Velho, as pessoas me perguntavam se Marcelo era mesmo candidato. Daí eu respondia: olha na palma da mão e qual letra você enxerga? Daí a pessoa respondia: Letra “M”! Então, “M” de Marcelo Cruz ou Mariana Carvalho.
Marianou
No limiar das convenções, o deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB) declinou da sua pré-candidatura a prefeito de Porto Velho e anunciou apoio à candidata Mariana Carvalho (União Brasil) ao Prédio do Relógio. Acredito que até o deputado Marcelo Cruz, para tomar a sábia decisão, olhou para a palma da mão e “marianou”.
Vovozinha
O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) também se apresentou como pré-candidato à sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) pela legenda bolsonarista, mas terminou, como mencionei na coluna, o áudio da vovozinha do TikTok: “não vai não, ele não vai não!” Chrisóstomo também "marianou".
Perderia
Nesta mesma coluna, escrevi sobre a diretriz do Diretório Nacional do PL em relação ao apoio da legenda bolsonarista à candidata Mariana Carvalho (União Brasil) ao Prédio do Relógio. Ou seja, caso o senador Marcos Rogério (PL) – presidente estadual de legenda – cometesse insubordinação, perderia novamente o comando do partido para o senador Jaime Bagatolli (PL).
Cumpriu
O senador Marcos Rogério (PL) não só cumpriu as diretrizes do Diretório Nacional da legenda bolsonarista na capital, como emplacou o candidato a vice-prefeito, o Pastor Val. Por sua vez, a legenda deverá eleger dois vereadores na CMPV.
Indicação
Ontem (06), o candidato a prefeito Benedito Alves do partido de esquerda Solidariedade, coligou-se com o Partido da Mulher Brasileira – PMB, que também é de esquerda. A coligação resultou na indicação da médica Ana Cláudia como candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Benedito.
Médica
A médica Ana Cláudia Dinardi de Almeida (PMB) é dermatologista e servidora pública estadual. Ela disputou o cargo eletivo de deputada estadual nas eleições de 2018 pelo PMN e obteve apenas 661 votos no total geral da sua votação.
Evidencia
Até o fechamento da coluna, o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) continua sem protocolar a ata com o nome do candidato a vice-prefeito da sua chapa no sistema DivulgaCand - TSE. Léo se utiliza de uma brecha jurídica para não revelar o companheiro de chapa no intuito de gerar especulação e ficar em evidência, ou talvez ainda esteja buscando um nome.
Sol
A manobra de Léo Moraes (Podemos) revela ele sendo ele mesmo, ou seja, o “menino sol”. Neste caso, aquele político narcisista que só ele pode brilhar, que não consegue formar e conviver em grupo, que não tem conjuntura, coesão, propósito político de grupo, habilidade política de agregar, poder de articulação e persuasão.
Rachado
O sistema penal estadual segue rachado para conquistar uma cadeira de vereador na CMPV. Estão envolvidos na disputa eleitoral os seguintes policiais penais: Nilton Souza (PSDB), Daihane Gomes (Avante), Ednei de Assis (Agir), Ledivaldo Santos (Novo) e Dimas Barros (Republicanos).
Segmentado
O deputado estadual Edevaldo Neves (PRD), que representa o sistema penal na ALERO, seguirá apoiando os candidatos a vereadores Fernando PM (Republicanos) e Edmilson Dourado (União Brasil), esse último busca a reeleição. Vale lembrar que Edevaldo foi eleito vereador da capital e depois deputado estadual, com o voto segmentado dos Policiais Penais Penitenciários estaduais.
Estruturada
O candidato a vereador, advogado Breno Mendes (Avante), possui uma rede social estruturada. Enquanto muitos candidatos não investem como deveriam investir nas redes sociais, Breno transforma suas redes sociais em palanque eletrônico para se conectar com o eleitor.
Revelação
O candidato a vereador Pastor Evanildo Ferreira (PRTB), pai do deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), disputa o seu primeiro cargo eletivo com 60 anos e demonstra que a idade não é empecilho para o uso das redes sociais em campanha eleitoral. Neste caso, ele é a revelação nas redes sociais no momento devido a uma estratégia de mídia atrativa que impacta o internauta e prende a atenção.
Atrativa
Quem também tem deixado a rede social bastante atrativa é o candidato a vereador, o médico ortopedista Clever Custódio (Avante). Ele tem postado vídeos interativos que estão gerando engajamento dos internautas.
Sério
Falando sério, lamento o uso político dos órgãos de fiscalização e controle para acusar e assassinar reputações de agentes públicos por motivações políticas, por sua vez, retira diversos políticos e gestores públicos do cenário político em escala local, estadual e nacional.