Publicada em 30/08/2024 às 08h10
Candidato à Prefeitura de Porto Velho pelo Podemos ainda reforçou sucesso em passagem pelo Detran, onde extinguiu 30 taxas e diminuiu valores de 20, incluindo CNH para idosos
Mais uma vez, o candidato à Prefeitura de Porto Velho pelo Podemos, Léo Moraes, participou de mais uma entrevista em emissora de televisão, onde teve oportunidade de expor seus projetos e planos, caso seja eleito.
Ele esteve no programa Band Eleições 2024, na Band Rondovisão, sob o comando de Ricardo Pianta, onde ele falou sobre a atual situação da cidade.
“Nós temos um propósito, uma missão muito clara nesse processo, que é de entregar uma nova Porto Velho. Uma cidade com menos maquiagem e mais resultados práticos. Nós vivemos um paralelo e com mundos muito distantes: uma cidade com riqueza, com abundância de água, de riqueza mineral, terra muito fértil, ao passo de que estamos em nível nacional, sendo malfalados na mídia do Brasil”, lamentou ele.
Que seguiu: “Não dá para aceitar que somos a capital com pior qualidade de vida do país. A saúde tem o pior hospital do Brasil. Saneamento básico também é o pior do Brasil. Certamente teremos um ritmo muito mais rápido, melhor e em menos tempo para a população de Porto Velho”.
Incentivos fiscais
O apresentador Ricardo Pianta também perguntou a Léo sobre incentivos fiscais que estão previstos em seu plano de governo, onde o candidato promete mais desburocratização da máquina pública:
“O ambiente de negócios perpassa por uma série de fatores. Dentre eles, a discussão do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]. Não adianta discutir melhoria para o mercado, para as empresas, indústrias, quando cresce muito o valor do IPTU sem conversar com a população. Não adianta não ter uma central de alvarás para concentrar essas atividades e permitir, que de forma provisória, o empreendedor gere empregos e a administração colabore para sanar as dificuldades”.
Léo também reforçou que “o ambiente de negócios passa também por algo que sempre defendi: contra o aumento abusivo de impostos, que a gente discutiu o ISS [Imposto sobre serviços], a depender da contrapartida social para o ambiente da nossa cidade, haja vista que entramos em grandes ciclos de riqueza e prosperidade, e muitas vezes, deixaram tão somente as mazelas. Acontece desde a época da borracha, do garimpo, e agora, da água. Temos um índice de desenvolvimento prejudicado”.
O candidato do Podemos observou que “temos um setor industrial que sequer tem CEP, que é código postal. Sequer tem infraestrutura para atender o que estamos falando. Estou falando de uma cidade que é estrategicamente bem localizada, onde tenho o direito e o dever de falar que Porto Velho hoje é o coração pulsante, onde o sangue do nosso país passa. É a última fronteira de saída para a Ásia, para todo um mercado de consumo voraz”.
Guarda Municipal
Léo relembrou que “fui o autor do projeto da Guarda Municipal em 2013. Foi incluído no orçamento, mas infelizmente não foi colocado em prática. Guarda Municipal diminui em 13% os delitos, contravenções e pequenos crimes. Somos a única capital do país que não temos. Ela não só diminui a criminalidade, como traz sensação de segurança. Vale destacar que nesse bojo vamos criar a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Ordem, incluindo o Trânsito e outras fiscalizações”.
Ele ainda expôs que “de forma coordenada e interligada vamos diminuir esses crimes. Também quero registrar que realizaremos concurso, até porque existem recursos do Governo Federal que podem colaborar com o pagamento, e principalmente, com a capacitação dos nossos profissionais. Temos uma lei vigente no Brasil, que infelizmente em Porto Velho não foi adotada, que é utilizar nossos policiais militares no período de folga para suprir essa lacuna de imediato”.
Sistema Integrado de Transporte
O apresentador Ricardo Pianta ainda perguntou a Léo sobre a ação que indica um Sistema Integrado de Transporte (SIT), que está em seu plano de governo:
“Existem cidades de médio porte que são parecidas com nossa cidade e que oferecem diferentes modais de transporte, que são integrados e conectados. Estou falando de um modelo que pode ter van, dependendo da região, que muitas ruas são intrafegáveis. No inverno amazônico a água bate no joelho... Onde já tem asfalto, terá drenagem, meio-fio, calçada e sarjeta. Teremos aquelas proteções nos nossos bueiros, para fazer a limpeza constante”, explicou ele.
Que continuou: “Temos vans, ônibus, modais que vamos discutir. E quero falar do transporte escolar, onde as crianças ficaram anos fora das salas de aula. Uma perda de capacidade cognitiva que não se repõe. Nossa central integrada vai funcionar no Centro da cidade e vai se comunicar com as regionais, da zona Leste, da zona Sul, da zona Norte e na nossa comunidade rural próxima da cidade”.
Trânsito
Léo disse que vai coordenador diversas ações para acabar com a “bagunça” que se tornou o trânsito da Capital de Rondônia:
“Teremos nosso Programa de Mobilidade Urbana, o Promurb, onde vamos reorganizar o trânsito. Imagina você que temos até hoje semáforos que não estão sincronizados. Não temos padronização das nossas calçadas, não temos um ambiente acolhedor no nosso comércio. Só ver a Sete de Setembro, local histórico para nossa cidade, que foi sepultado, praticamente morreu”.
Que observou: “Temos que investir em um calçadão na beira do Rio Madeira, temos que ter organização no nosso estacionamento, seja estacionamento rotativo ou não, bolsões de estacionamento de motos. Estacionamento oblíquo, com 45 graus, para que mais pessoas possam ter oportunidade de acessar o comércio. A realidade é que um carro para às 07 da manhã na Sete, na Jatuarana, na Amador dos Reis ou União e sai 07 da noite”.
Segundo ele, é de extrema importância reorganizar o tráfego na cidade para que haja impacto, inclusive na economia:
“Muitas pessoas deixaram de circular ali naquele comércio, gerar emprego e renda, comprar mercadorias na nossa cidade e movimentar a economia. Temos que ter pórtico [portal de entrada], pensar a colocar a fiação subterrânea. Criar um ambiente que seja realmente aconchegante e acolhedor. Recursos já tivemos! Perdemos 90 milhões de reais anos atrás, atualmente nós temos e é possível, mediante uma equipe técnica, capacitada, inclusive trazer recursos de outros níveis de governo”, comentou Léo.
Passagem pelo Detran
Léo resumiu a passagem de sucesso que teve como diretor-geral do Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran), nos últimos meses:
“Nós conseguimos acabar com 30 taxas, o que nunca tinha acontecido na história e ainda, diminuímos outras 20: CNH do idoso, que é 60% mais barato, renovação. A gente quer demonstrar que ainda há burocracia, mas nada supera a qualidade, a eficiência, vontade e o pulso para fazer”.