Publicada em 23/08/2024 às 08h51
Porto Velho, RO – Samuel Costa, candidato à prefeitura de Porto Velho pela Federação REDE/PSOL, criticou a recente decisão dos dirigentes locais do Partido dos Trabalhadores (PT) por apoiarem o pedetista Célio Lopes, sem mencioná-lo diretamente. Em discurso, Costa sugeriu que Lopes evita demonstrar apoio explícito ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referindo-se ao candidato como alguém que tem "vergonha de Lula".
Para Costa, o alinhamento do PT com Lopes é preocupante, considerando que este não reconhece publicamente os feitos de Lula e da ex-presidenta Dilma Rousseff. "Até quando o sujeito vai ficar em cima do muro? Vai negar os feitos do presidente Lula e da presidenta Dilma durante toda a campanha por medo de perder um voto que não tem?", questionou Costa.
O candidato da REDE/PSOL argumentou que a decisão do PT de apoiar Lopes pode ser entendida como um "suicídio político", sugerindo que o apoio foi uma "dívida passada" cobrada por alguém a quem ele chamou de "cascavel". Ele criticou duramente os dirigentes petistas por, em sua visão, ignorarem opções dentro do próprio campo progressista, como Ramom Cujui (PT) e Vinícius Miguel (PSB), optando por um candidato que, segundo Costa, não representa as verdadeiras pautas da esquerda. "O que o PT de Porto Velho fez foi um tapa na cara da militância que está indignada", afirmou.
Samuel Costa ressaltou que, entre os sete candidatos à prefeitura, ele é o único que se coloca como representante legítimo da esquerda. Ele expressou confiança de que, no momento do voto, a militância escolherá apoiar sua candidatura, que ele descreve como um projeto verdadeiramente progressista. "Eu sei que na hora do voto a militância vai votar Samuel Costa 18", afirmou.
O discurso de Costa também destacou sua intenção de resgatar a esperança dos moradores de Porto Velho, prometendo atrair investimentos e realizar obras em parceria com o governo federal, principalmente através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele enfatizou a importância de gerar emprego e renda na cidade, comprometendo-se a utilizar seu prestígio político para alcançar esses objetivos.
"Vou usar do meu prestígio para resgatar o sentimento de esperança para o povo da minha cidade e, junto com Lula, vamos realizar obras e traremos, através do PAC, investimentos para melhorar a vida do nosso povo, gerando emprego e renda para todos e todas", concluiu.