Publicada em 26/09/2024 às 08h10
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25), o governo de Rondônia apresentou os resultados contundentes da força-tarefa da Operação Temporã, com a prisão de três suspeitos por incêndios florestais criminosos, ocasionados no Parque Estadual Guajará-Mirim, bem como realizou apreensões de armas letais, munições e combustíveis.
O governador Marcos Rocha foi categórico ao afirmar que, "o governo de Rondônia colocou a estrutura da Segurança Pública para reforçar a Operação Temporã e, inclusive, desencadear as investigações e serviços ostensivos no combate aos incêndios florestais criminosos para que os culpados sejam responsabilizados pelo crime ao meio ambiente”, disse, ao destacar o empenho das forças de segurança pública estaduais que estão atuando sem cessar nessa missão.
A ação coordenada das Polícias Civil (PCRO) e Militar (PMRO) de Rondônia, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, culminando na prisão dos envolvidos e na apreensão de um vasto arsenal de armas, munições e outros materiais ilegais.
Durante a coletiva, o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Felipe Vital, enfatizou que todas as ações estão em andamento para responsabilizar os verdadeiros culpados. “A Segurança Pública está agindo com estratégia para prender os envolvidos nesse crime que afetou o meio ambiente. Estão sendo empregadas tecnologias aliadas ao comprometimento dos policiais que atuam nas investigações”, disse.
Da mesma forma reforçou o diretor do Departamento de Polícia Especializada da PCRO, José Marcos Rodrigues Farias, destacando o trabalho de investigação que está sendo desenvolvido e que já obtém resultados positivos com prisões de envolvidos nos incêndios florestais.
APREENSÕES
Durante a diligência, foram apreendidas nove armas de fogo, entre elas espingarda de calibre 12 e carabina 9 milímetros; mais de 200 munições de diferentes calibres; sacas de semente de capim; celulares; 500 litros de querosene e veneno; radiocomunicadores que seriam utilizados para comunicação entra os envolvidos.
Os criminosos foram presos em flagrante por posse ilegal de armas e munição. Apesar de terem pagado fiança, seguirão sendo processados rigorosamente pela Justiça.
OPERAÇÃO TEMPORÃ
A Operação Temporã, que mobiliza diversas instituições, avança implacável no combate aos incêndios florestais, com uma atuação coordenada e estratégica contra o fogo criminoso. As operações continuarão com força total nas áreas críticas, como o Parque Estadual de Guajará-Mirim, Soldado da Borracha e Ponta do Abunã.
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