Publicada em 21/09/2024 às 10h35
O candidato a prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido, e o vereador e candidato à reeleição, Brunno Carvalho, ambos do PL, se reuniram ontem (20) com membros da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná, a Coocamarji, para discutir o retorno da coleta seletiva do lixo no município.
Durante o encontro, eles assinaram uma “Carta Compromisso” em que, assumindo a Prefeitura de Ji-Paraná, restabeleceriam a coleta seletiva de resíduos sólidos (reutilizáveis e recicláveis), para que ela seja um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda.
“Ji-Paraná produz, por mês, de 650 a 700 toneladas de resíduos sólidos nos nossos 72 bairros que vão diretamente para o aterro sanitário. Metade desse total poderia fazer o ciclo da reciclagem, com o retorno econômico e social para a população e os associados da cooperativa de catadores”, avaliou Affonso Cândido.
De acordo com o presidente da Coocamarji, Celso Luiz Moulaz, até março de 2022, quando foi suspenso o contrato do serviço de coleta com a prefeitura, 60 pessoas trabalhavam na cooperativa. “Hoje, somos apenas 12 cooperados por falta de serviço. Tudo que poderia gerar emprego e renda está sendo enterrado”, frisou.
O vereador Brunno Carvalho informou que o custo mensal para depositar o lixo no aterro sanitário é de cerca de R$ 1,2 milhão. “Não há retorno nem econômico, nem social, nem para o meio ambiente. Com a volta da coleta seletiva, mesmo com o repasse para a Coocamarji, o município vai economizar muito”, afirmou.
No documento, Affonso Cândido se comprometeu a “realizar a coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares (secos e equiparáveis), em Ji-Paraná, bem como o transporte do material às organizações de catadores locais, mediante o pagamento dos serviços ambientais, para garantir renda digna aos trabalhadores e a sustentabilidade das ações”.
Professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) estão coletando assinaturas em um abaixo-assinado em defesa do retorno da coleta seletiva, nas formas online (https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR142368) e escrita. Segundo os coordenadores, a petição é realizada com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Já estamos com mais de 3 mil assinaturas”, informou Moulaz.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Campanha