Publicada em 25/09/2024 às 09h30
O Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil em Beirute passaram a adotar uma série de novas medidas, nos últimos dias, para prestar assistência aos brasileiros no Líbano.
O país no Mediterrâneo vive uma escalada de tensões com os ataques de Israel a alvos do grupo extremista Hezbollah, que ocupa territórios no sul do Líbano. Os bombardeios mataram líderes do grupo, mas também civis que moram na região.
Ao todo, segundo os dados mais atualizados da Comunidade Brasileira no Exterior, do Itamaraty, 21 mil brasileiros vivem no Líbano.
É o país com maior número de brasileiros no Oriente Médio, à frente de Israel (14 mil), Emirados Árabes Unidos (9,6 mil), Palestina (6 mil) e Jordânia (3 mil), por exemplo.
No Líbano, cabe à embaixada em Beirute (capital do país) prestar todo o serviço consular – isto é, não há consulados em outras cidades no país. E, diante da escalada do conflito entre Israel e Hezbollah, a embaixada adotou algumas medidas, entre as quais:
divulgar um alerta consular com orientações aos brasileiros para que, por exemplo, deixem o Líbano por meios próprios, evitem manifestações e evitem se deslocar para o sul do país;
disponibilizar um formulário para que os brasileiros que precisarem de algum tipo de ajuda deem suas informações (nome completo, número do passaporte e se tem dupla nacionalidade, por exemplo);
oferece ajudar para localizar os brasileiros que estão no Líbano;
quando acionada, orientar os brasileiros no Líbano sobre como acessar os serviços públicos locais.