Publicada em 25/09/2024 às 09h26
Em nota divulgada após a revogação da prisão de Gusttavo Lima, a equipe jurídica do cantor divulgou nota afirmando que “medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado” ao sertanejo.
O texto também afirma que a relação de Gusttavo Lima com os investigados “era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave”. “Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC.”
A Justiça revogou, na tarde desta terça-feira (24), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão é do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
A prisão do cantor havia sido decretada no âmbito da Operação Integration, que prendeu no início do mês a influenciadora Deolane Bezerra. A ação da Polícia Civil investiga um esquema de lavagem de dinheiro com o uso de bets e jogos ilegais. O cantor é suspeito de ter ajudado duas pessoas investigadas neste suposto esquema a fugirem do país.
O desembargador acatou, na decisão, justificativa da defesa de Gusttavo Lima que apontou que José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha não eram considerados foragidos da Justiça quando viajaram com o cantor, durante comemoração na Grécia.
“Esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento à fuga. Destarte, da leitura da aludida decisão, constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva do paciente e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas”, destacou o desembargador.
Confira a íntegra da nota do cantor:
"A defesa do cantor Gusttavo Lima recebe com muita tranquilidade e sentimento de justiça a decisão proferida na tarde de hoje pelo Desembargador do TJPE Dr. Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.
A decisão da juíza de origem estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso.
A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso.
Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem."