Publicada em 04/10/2024 às 09h16
Desde que o conflito entre Israel e o Hezbollah se acirrou, em meados de setembro, o Exército israelense tem realizado bombardeios em alvos do grupo extremista em diversas partes do Líbano. Os ataques israelenses em território libanês, que completam duas semanas nesta sexta (4), deixaram um rastro de destruição em Beirute, capital do país.
Nos últimos dias, Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute, principalmente na região sul da cidade. Foi em um desses ataques, ao QG do Hezbollah, que o Exército israelense matou Hassan Nasrallah, número 1 do grupo extremista. Em outro bombardeio, na noite de quinta-feira (3), uma série de fortes explosões foi vista próximo ao aeroporto de Beirute.
Em duas semanas, ataques israelenses em todo o território libanês provocaram quase duas mil mortes. Somente nesta quinta-feira, 37 pessoas foram mortas e 151 se feriram em ataques, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.
Israel diz que seu objetivo com os ataques é enfraquecer as capacidades do Hezbollah e para isso realiza bombardeios precisos em diversos alvos militares do grupo. Os militares israelenses também mantêm uma frente de batalha no sul do país, na região de fronteira, contra o grupo libanês.
Muitos dos ataques atingiram prédios residenciais. Israel afirma que o Hezbollah os utiliza para esconder armas e instalações militares no subsolo e emite ordens de evacuação antes dos bombardeios. Veja no vídeo em destaque e nas fotos abaixo do rastro de destruição deixado pelos ataques aéreos na cidade.