Publicada em 09/10/2024 às 09h45
Por que o desempenho do PT foi mal nas eleições municipais?
O Governo do presidente Lula (PT) segue apresentando reações positivas na economia, não fechou igrejas, não perseguiu cristãos, não distribuiu mamadeira de piroca, não implantou banheiros unissex nas escolas, não transformou o Brasil numa Venezuela e outras fake news espalhadas para amedrontar o eleitor. Contudo, o PT elegeu apenas 253 prefeitos no primeiro turno nas eleições municipais de 2024 e 3.130 vereadores apenas, perdendo para os partidos: PSB (3.593); Republicanos (4.649); PL (4.961); União (5.490); PSD (6.624); PP (6.953); MDB (8114). Por sua vez, o PT não venceu nenhuma prefeitura de capital no primeiro turno, mas disputa o segundo turno nas seguintes capitais: Natal – RN; Fortaleza – CE; Cuiabá – MT; Porto Alegre – RS; Contudo. O partido do presidente Lula (PT) teve um desempenho numericamente melhor em 2024 quando comparado aos resultados eleitorais de 2020, porém, esse resultado é tímido quando comparado aos resultados eleitorais das eleições municipais durante o Governo Lula I e Lula II. Já com Dilma Rousseff (PT), o partido começou a definhar nas urnas devido aos desgastes provocados pela Operação Lava Jato e à enxurrada de ataques por fake news da extrema-direita contra a esquerda brasileira. Por fim, a esquerda não consegue enxergar que o país vem passando nos últimos anos por uma descentralização do poder no sentido em que o número de partidos que se tem hoje – 29 ao todo – é muito maior do que se esperava com a redemocratização – mesmo com a cláusula de barreira e fusões partidárias para frear a fragmentação partidária. Esse é uma realidade que dispersa muito poder e os jogos de alinhamento político tornam-se mais difíceis nos territórios políticos e espaços de poder.
Perdendo
O fortalecimento de uma nova esquerda, após os escândalos de corrupção envolvendo o PT, não aconteceu no pleito eleitoral municipal desse ano como esperado. A esquerda e as minorias sociais seguem perdendo espaço para ideologias de direita e extrema-direita.
Disputa I
Em 52 cidades do país, a eleição para prefeito só vai ser decidida no segundo turno, que acontece no dia 27 de outubro. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro disputa em 23 cidades o comando das prefeituras, sendo 9 capitais.
Disputa II
O PT vem em seguida, com 13 candidatos a prefeito no segundo turno. Na sequência, aparecem União Brasil, com 11 candidatos na disputa, e MDB e PSD, com 10 cada. PSOL e o Novo têm dois postulantes na disputa. Os partidos com menos candidatos no segundo turno: Avante, PMB, Solidariedade e Cidadania, com um postulante cada.
Deverá
Ontem (8), a Federação PT/PCdoB/PV se reuniu para avaliar o desempenho nas eleições municipais de Porto Velho, inclusive é terceira eleição que o PT não consegue eleger vereadores em Porto Velho - a legenda tende a desaparecer na capital. Entretanto, o PT deverá anunciar apoio ao candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos), mas liberando a militância.
Rumos
O PDT e o candidato Célio Lopes, que ficou em terceiro lugar com 29.358 votos (11,74%) no pleito eleitoral no primeiro turno, deverão tomar rumos diferentes da Federação PT/PCdoB/PV.
Sensato
O candidato Célio Lopes (PDT) deverá anunciar apoio à candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil), o que seria mais sensato da parte dele devido a pautas semelhantes no Plano de Governo de ambos para Porto Velho.
Palavra
O PSB e o professor Vinícius Miguel também deverá reunir o partido e os candidatos a vereadores nas próximas horas e anunciar apoio à candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil). Vinicius afirmou que na “política é preciso seguir com quem tem palavra e cumpre compromissos.”
Coerência
A federação Rede/PSOL, que lançou Samuel Costa como candidato a prefeito de Porto Velho, por questão de coerência histórica e ideológica, deverá assumir posição de neutralidade no segundo turno. Inclusive, para garantir a sobrevivência política nos próximos pleitos eleitorais e não serem vistos como pelegos pelo eleitor para as próximas eleições.
Decisão
A decisão do MDB em relação ao segundo turno das eleições municipais de Porto Velho deverá sair amanhã (10) após reunião marcada na sede do Diretório do partido na capital. O partido conquistou o quarto lugar com a candidata Euma Tourinho que obteve 24.481 votos (9,79%) e não elegeu nenhum vereador para CMPV, ou seja, definhou na capital.
Novo
O partido Novo do candidato a prefeito Ricardo Frota (Novo) se reuniu ontem à noite (8) e nas próximas horas deverá anunciar apoio à candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil). O Plano de Governo de Ricardo Frota e da candidata Mariana se convergem em alguns pontos em relação a tributos municipais, principal pauta do partido Novo.
Apoio
Falando em Mariana Carvalho (União Brasil), a candidata passou o dia de segunda-feira (7) e ontem (8), recebendo vereadores eleitos, vereadores que não conseguiram a reeleição, suplentes e lideranças de bairros, para pedir renovação de apoio e seguirem firmes no segundo turno.
Adesivaço
O primeiro adesivaço da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) ocorreu ontem (08) em frente à passarela do Espaço Alternativo. Congestionou o trânsito de tantos apoiadores e eleitores, demonstrando grande liderança frente ao adversário.
Presença
Os deputados estaduais Alan Queiroz (Podemos), Alex Redano (Republicanos), Ribeiro do Sinpol (PRD), Ieda Chaves (União Brasil) e Marcelo Cruz (PRTB), além do prefeito Hildon Chaves (PSDB), marcaram presença no primeiro adesivaço da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) no Espaço Alternativo.
Rejeição
O candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) não conseguiu sequer eleger um vereador do seu partido para Câmara Municipal de Porto Velho – CMPV, nem mesmo o seu irmão Paulo Moraes Júnior, que obteve apenas 1.023 votos. Isso revela a rejeição de lideranças de bairros aos irmãos Moraes.
Derreteu
O ex-prefeito Dr. Mauro Nazif (PSB) trouxe o filho, que reside e trabalha em Macapá - capital do estado do Amapá, para disputar uma vaga na CMPV pelo Podemos de Léo Moraes. Nazif Júnior obteve apenas 928, com isso, a família Nazif derreteu politicamente nas urnas depois de quatro décadas que ocupou espaços de poder no âmbito local e estadual.
Fatos
Caro eleitor, você que mandou mensagem perguntando por que a Igreja Universal do Reino de Deus não conseguiu eleger vereador em Porto Velho, vai minha análise: existem fatos pretéritos que contribuíram para isso, o primeiro foi forçar a renúncia do mandato do vereador Pastor Vanderlei Santos Silva (Republicanos) e depois não deixar o Pastor Alex Silva concorrer a reeleição para deputado estadual.
Derrotaram
Grande parte dos fiéis da Igreja Universal, percebendo que estavam sendo massa de manobras e por tomada de consciência, deixaram de seguir as orientações políticas dos pastores no pleito eleitoral que aconteceu domingo (06). Em face disso, derrotaram o candidato a vereador da igreja na capital, Pastor Ivanildo Santos, que obteve apenas 2.559 votos (1%) e amargou a segunda suplência.
Sério
Falando sério, por que, entre as pessoas com as quais convivemos, há tanta diferença em relação aos seus valores? Porque cada um de nós se encontra em estágio de consciência e percepção própria acerca dos objetivos, metas, princípios e valores da vida.