Publicada em 31/10/2024 às 08h58
As hienas agiram em grupo para barrar o crescimento político de Mauricio Carvalho
A hiena é um animal típico da África e da Ásia, possui andar esquisito, tem garras e dentes afiados, feio e perigoso, só anda em magote, caçadores eficientes, suas gargalhadas são para demonstrar sua hierarquia no grupo e grande parte da alimentação é à base de carcaças que encontram ou que roubam de outros carnívoros. Tal descrição serve para comparar alguns personagens políticos quando se juntam em magote para sabotar, derreter ou barrar o crescimento de um político. No jogo do poder, a hiena defende "Deus, pátria e família", se veste bem, gosta de roupas e sapatos com etiquetas de marcas, frequenta bons restaurantes, ocupa cargos e adoram receber diárias. Na África, as hienas caçam sua comida ou devoram as sobras, por aqui se reúnem em gabinetes e fazem churrasco quase toda semana regado a cerveja e vinhos caros. Além disso, infestam os espaços de poder e de tomada de decisões, levam tudo, ou seja, conquistaram carros de luxo, chácaras, apartamentos, fazendas, rebanhos bovinos, dinheiro e investimentos bancários, levando para si o sangue e o suor do povo para si. Neste caso, a comida preferida das hienas ocupantes dos espaços de poder e de tomadas de decisões é a carne de aliados ou futuros adversários. Além de serem bajuladores de primeira grandeza. Adoram gritar: “esse é o meu governador e nosso futuro senador!”.
Incomodaram
A demonstração de influência do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil) nas cúpulas partidárias em Brasília e os áudios que começaram a circular entre dois assessores dando conta de que Maurício seria o próximo candidato a governador de Rondônia porque tinha os partidos na mão, incomodaram as hostes do poder no Palácio Rio Madeira.
Velada
Depois da leitura política em relação aos partidos e o vazamento dos áudios, assessores ligados diretamente ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) se organizaram em magote e começaram a pedir votos de forma velada para o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos). Já no segundo turno, desembarcaram de vez na campanha de Léo.
Desembarcaram
Depois foi a vez dos empresários ligados diretamente ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e liderados por Chico Holanda, esses desembarcaram na campanha do candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos). Neste caso, abriram as portas de várias empresas para Léo conversar com os trabalhadores.
Incomodado
Com a leitura política do nível de influência partidária do deputado Maurício Carvalho (União Brasil) e incomodados com os áudios, os erros do marketing e de estratégia da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) e pesquisas na mão na reta final, além do apoio ao candidato a prefeito coringa Leó Moraes (Podemos) que venceu numa virada histórica, o próprio governador se recolheu e deixou de participar de atividades de campanha na capital - inclusive fiz notar a ausência, para tratar de um problema ocular.
Coluna I
Na coluna de 28 de maio, eu escrevi: O governador Coronel Marcos Rocha (União), analisando o cenário para 2026, em especial, a movimentação do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que deseja ocupar o Palácio Rio Madeira, deverá jogar nas duas pontas nas eleições municipais de Porto Velho. Inclusive, a cúpula do Governo não faria muito esforço para Léo Moraes (Podemos) permanecer no Detran/RO, ele seria usado como candidato coringa na campanha para barrar as pretensões de Hildon, aliado de Maurício e Mariana Carvalho.
Coluna II
Na coluna pretérita de 13 de junho, escrevi que “todos os dias passo um pente fino no Diário Oficial, observei que a única exoneração no Detran/RO foi do ex-diretor-geral Léo Moraes (Podemos), ou seja, suas indicações permanecem ocupando os CDS. Pergunto: o governador jogará nas duas pontas na corrida eleitoral do Prédio do Relógio?". Mas ninguém do grupo Carvalho e Chaves considerou minhas análises e opiniões, estavam cegos.
Coluna III
Na mesma coluna do dia 13 de junho, eu perguntei: O que quero dizer nas duas pontas, caro leitor? O governador Coronel Marcos Rocha (União) vai fingir que está apoiando Mariana e ajudar Léo nos bastidores na corrida pelo Prédio do Relógio? Neste caso, se comprovou a minha tese de que Léo Moraes (Podemos) seria o candidato coringa do Governo ao Prédio do Relógio.
Atentaram
As hienas agiram em grupo para barrar o crescimento político de Mauricio Carvalho (União Brasil), as pretensões do prefeito Hildon Chaves (PSDB) de disputar o Palácio Rio Madeira e a possibilidade de Mariana Carvalho (União Brasil) se tornar a primeira prefeita eleita de Porto Velho. Por sua vez, repito: não se atentaram para o que escrevi e as hienas daqui são as mais perigosas e traiçoeiras do que as hienas da África.
Derrotamos
Vale lembrar que a ação do prefeito Hildon Chaves (PSDB) em celebrar o acordo judicial com o SINTERO, representado pelo escritório Matos e Nunes Advogados, para a implantação do piso nacional dos professores em seus vencimentos, nas vésperas do segundo turno, não serviu de impacto para a categoria votar na candidata à prefeita Mariana Carvalho (União Brasil), apoiada por Hildon. Pelo contrário, vários professores afirmaram que “derrotamos Hildon, Glaucia e a patricinha, agora vamos derrotar o Rocha, a Pacini e os seus candidatos”.
Acordo
Vale destacar que esse acordo judicial que beneficiou os professores é fruto de uma ação judicial movida pelo escritório Matos e Nunes Advogados, em especial, do advogado Fabrício Matos, que desde o início buscava assegurar esse direito aos professores da rede municipal de Porto Velho. Durante o processo, foi cuidadosamente analisada a viabilidade jurídica e econômica, possibilitando, enfim, a implementação desse importante benefício para os profissionais da educação.
Lançamento
Falando em Fabrício Matos, amanhã (01), ele estará lançando o seu primeiro livro com o título “Arte Suave e Vida Forte: O Método do Jiu-Jitsu Aplicado ao Sucesso Pessoal”. O livro revela as técnicas e princípios do jiu-jitsu — disciplina, resiliência, estratégia e adaptabilidade — que podem guiar nossa trajetória pessoal e profissional. Todo o valor arrecadado, no dia do lançamento, será utilizado para a compra de quimonos para projetos sociais de jiu-jitsu voltados para crianças carentes em Porto Velho.
Bagatela
O vereador eleito Breno Mendes (Avante) afirmou à coluna que fará uma queixa-crime em relação às notícias plantadas nas redes sociais de que vereadores se venderam pela bagatela de R$ 1 milhão de reais para formar a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Velho, e cada um teve que assinar uma nota promissória que foram registradas em cartório.
Declaração
Além das notas promissórias, vereadores que apareceram numa foto com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), estariam fechados para pedir quatro secretarias de porteiras fechadas ao prefeito eleito Léo Moraes (Podemos). Vale lembrar que o prefeito eleito Léo, em declaração, manifestou que não vai interferir na eleição da Mesa Diretora da CMPV.
Perturbação
Caro leitor, sinceramente, essa história das notas promissórias e grupo fechado para chantagear o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) me junta à opinião do colunista Nilton Salina, que considerou como uma história sem pé e sem cabeça, além de ser maluca ou fruto de uma perturbação mental de quem escreveu o texto e divulgou.
Emergiu
Vale ressaltar que o ex-candidato a prefeito Samuel Costa (REDE) emergiu como uma figura central nas eleições de 2024 em Porto Velho ao desestabilizar a ex-candidata a prefeita Euma Tourinho (MDB) no debate da SIC TV. O embate de Samuel com Euma afetou suas chances de chegar ao segundo turno.
Dinâmica
O movimento estratégico do ex-candidato a prefeito Samuel Costa (REDE) nos debates revelou fragilidades da ex-juíza Euma Tourinho (MDB) e mudou a dinâmica da disputa, fazendo com que o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) recuperasse a segunda posição no primeiro turno, consequentemente, chegando ao segundo turno e se tornando o vencedor como candidato coringa do Palácio Rio Madeira.
Sério
Falando sério, diferente dos outros governadores de espectro ideológico de direita, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) não conseguiu influenciar a eleição na capital e eleger a candidata à prefeita Mariana Carvalho (União Brasil). Mas conseguiu eleger o seu candidato coringa, Léo Moraes (Podemos), à prefeitura de Porto Velho.
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