Publicada em 07/10/2024 às 14h26
O cantor Leonardo teve seu nome de registro, Emival Eterno da Costa, incluído na “lista suja” de trabalho escravo divulgada nesta segunda-feira, 7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A relação mostra nomes de pessoas físicas e empresas que teriam sido responsabilizadas pelo crime pelo Governo Federal.
Segundo a coluna de Leonardo Sakamoto, do “UOL”, a inclusão de Leonardo se dá a uma fiscalização realizada em novembro de 2023 na Fazenda Talismã, em Jussara, Goiás, propriedade que pertence ao sertanejo. No local, seis pessoas, incluindo um adolescente de 16 anos, teriam sido encontradas em condições análogas à escravidão.
Ainda de acordo com o portal, os funcionários viveriam em uma casa abandonada sem água potável, banheiro ou camas, dormindo em tábuas de madeira. O ambiente ainda seria infestado por ratos, morcegos, formigas e cupins e exalaria um “odor forte e fétido”.
Segundo a defesa do cantor, os fatos teriam ocorrido em uma área arrendada em uma fazenda vizinha à Talismã, também de propriedade de Leonardo, e as vítimas teriam sido contratadas pelo arrendatário. Além dos seis resgatados, outras 12 pessoas trabalhariam na propriedade de maneira informal, sem carteira assinada. Alguns deles trabalhariam de domingo a domingo, sem descanso, arrancando pedras, raízes e tocos de árvores sem equipamento de proteção.