Publicada em 08/10/2024 às 09h04
Nesta segunda-feira, 7 de outubro, a nascente do Rio Jaru, localizada no distrito de Jaru-Uaru, registrou um nível histórico mínimo de 0,00 cm de água. A Defesa Civil Estadual informou que a nascente secou completamente, um fato inédito desde o início do monitoramento realizado pela Agência Nacional das Águas (ANA).
A seca extrema do Rio Jaru é uma condição crítica, e especialistas apontam que a situação pode se agravar ainda mais caso as chuvas não retornem em breve. A ANA, responsável pelo monitoramento hídrico nacional, está em alerta para possíveis consequências desse fenômeno, que pode impactar a vida dos moradores locais, a biodiversidade da região e até mesmo o abastecimento de água em áreas adjacentes.
A Defesa Civil Estadual e a ANA seguem monitorando de perto o nível da nascente e do rio em geral. No entanto, a falta de chuvas tem sido um obstáculo para a recuperação dos corpos d’água na região, e, com a previsão de chuvas ainda incerta, o cenário se torna preocupante.
Além do impacto ambiental, a seca da nascente do Rio Jaru destaca a importância de medidas emergenciais e de preservação, como ações para conter o desmatamento e o uso racional da água. As autoridades locais também orientam a população sobre o uso consciente da água, especialmente durante este período de estiagem prolongada.
Caso a situação persista, o governo estadual e a ANA podem estudar novas alternativas para evitar que o problema afete ainda mais a região, incluindo medidas de conservação e possíveis restrições temporárias de uso.
A previsão de chuvas nos próximos dias ainda é incerta, mas será fundamental para reverter ou, ao menos, amenizar os efeitos da seca extrema que assola o Rio Jaru.