Publicada em 22/10/2024 às 09h11
No Brasil, não existem grupos de extrema-esquerda radicais que defendem a derrubada do Estado-democrático de direito e do capitalismo através de uma revolução violenta. Para existir a extrema-esquerda radical, era preciso a existência de grupos armados com uma pauta de luta que tenha ações para derrubar estruturas judiciais e constitucionais. Não há nenhum grupo praticando ataques terroristas, matando civis ou sequestrando autoridades. Talvez o PCB, PCO, UP ou PSTU – todos esvaziados ideologicamente, quando deixarem de ser partidos com quadros partidários folclóricos e risíveis, consigam ser partidos revolucionários de verdade. Na medida que proponho negar a existência de uma extrema-esquerda radical, sou levado a pensar que temos no Brasil uma “extrema-direita” pelo seu vínculo fascista e neonazista. Essa extrema-direita ou direita populista, de caráter autoritário e reacionário (no sentido de não permitir avanços socioculturais) e disposta a promover rupturas institucionais, nega a ciência, ocupou a frente de quartéis para pedir um golpe militar, tentou explodir um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília e promoveu o atentado de 08 de janeiro, ou seja, quebra-quebra na sede dos três poderes da República na capital federal, como é de conhecimento de todos. Já a direita brasileira é tecnocrática e elitista, cuja atuação combina a defesa dos interesses do capital com concessões ao fator trabalho, dentro das regras da democracia liberal, ainda que em constante tensão com as reivindicações sociais. Depois da Ditadura Militar, essa direita no Brasil esteve parcialmente representada pelo PSDB e pelo MDB quando estiveram ocupando os espaços de poder.
Populista
A direita populista no Brasil pôs em curso uma estratégia com diversos componentes: postura antissistêmica; comunicação política disruptiva; descrédito no Poder Judiciário e na imprensa tradicional, sobretudo; mobilização da religião neopentecostal; defesa da família tradicional. Componentes como estratégia para conquistar espaços de poder.
Deslegitimação
A direita populista também defende a deslegitimação dos oponentes políticos e ideológicos, vistos não apenas nos partidos, mas em pessoas e organizações cujas causas são objeto do combate do populismo de direita. Neste caso, recorrem à estratégia das fake news.
Comunismo
A extrema-esquerda radical assume como ideário a necessidade de acentuar o processo revolucionário por meio do antagonismo de classe e apostar numa nova ordem econômica e social, apresentando o comunismo como alternativa para a superação das desigualdades. Neste caso, não passa de uma utopia.
Esquerda
A esquerda progressista tenta governar o desenvolvimento capitalista sem rupturas e por meio da regulação da economia. Apresenta uma conotação social ao mesmo tempo em que estimula o mercado e se move na direção da melhoria das condições de vida dos cidadãos, dentro dos limites da arena democrática e defesa do Estado do bem-estar social.
Estratégia
Ontem (21), o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) caminhou nos bairros Cidade Nova e Cidade do Lobo junto com apoiadores da candidata à prefeita Mariana Carvalho (União Brasil). A estratégia eleitoral é olho no olho, confirmação e virada de votos para Mariana.
Cabeça
É incrível observar Itamar da Cut, Edson Silveira e Sid Orleans, todos do PT e da esquerda caviar com champanhe, divulgando material nas redes sociais do candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) junto com o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), esse último é algoz do presidente Lula (PT) na Câmara dos Deputados. Como entender a cabeça desses petistas?
Apoio
Falando em cabeças, os dirigentes partidários do PT e do MDB assumiram a candidatura de Léo Moraes (Podemos) à prefeitura de Porto Velho. Além do apoio de determinadas lideranças do bolsonarismo portovelhense. Mas Léo não assume publicamente o apoio velado que recebeu das lideranças do PT, MDB e do bolsonarismo. Por que será? Não quer passar a ideia de grupão de segundo turno para o leitor.
DNA
Mas essa incoerência faz parte do DNA do candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos). Para quem não sabe, ele foi cargo comissionado do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) e empregou Claudinha de Jesus – hoje deputada estadual – no seu gabinete quando deputado federal. O candidato Léo esconde os apoios recebidos no segundo turno para continuar com a pinguela de que está “coligado com o povo.”
Adversário
O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), que foi o deputado mais votado nas eleições de 2022 e hoje cabo eleitoral do candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos), deverá ser o principal adversário do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) na corrida por uma das vagas ao Senado Federal nas eleições de 2026.
Exigiu
Conversas de bastidores dizem que o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), para apoiar o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos), exigiu a vaga de candidato a senador no partido Podemos no pleito eleitoral de 2026. Léo, que não é besta nadinha, garantiu a vaga.
Bastidores
O espaço está aberto para o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) e o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) confirmarem se procedem às informações que correm nos bastidores do poder em relação à vaga de senador pelo Podemos ser do Máximo nas eleições de 2026.
Grupão I
Caso o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) ganhe a prefeitura de Porto Velho no próximo domingo (27), um novo grupo político deverá se formar com ele para o pleito eleitoral de 2026. Além do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), Léo terá ao seu lado as principais lideranças do PSD, como o ex-senador Expedito Júnior, o ex-deputado federal Expedito Netto, o prefeito de Cacoal Adailton Fúria e os deputados estaduais Laerte Gomes e Cássio Góis.
Grupão II
O candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) também terá ao seu lado o ex-governador Ivo Cassol (PP), o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB), Pastor Valadares e o ex-deputado estadual Walter Araújo. Esse é o grupão que apoia Léo no segundo turno. Caso vençam no domingo o pleito eleitoral, deverão usar a Prefeitura de Porto Velho para conquistar o Governo de Rondônia e uma das vagas ao Senado nas eleições de 2026. Só resta saber onde vão encaixar o senador Confúcio Moura e o deputado federal Lúcio Mosquini, ambos do MDB.
Cresceu
O candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) cresceu devido aos votos que recebe dos eleitores da esquerda caviar com champanhe porque não querem votar na candidata Mariana Carvalho (União Brasil) por ela ser de direita. Já os eleitores da extrema-direita radical não votam na candidata Mariana por entender que ela não é Bolsonarista devido ao apoio recebido do PDT de Ciro Gomes, que se tornou anti-Lula.
Trânsito
O candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) afirmou no debate da SIC TV – afiliada da Record, ocorrido no sábado (19), que os pardais instalados nos semáforos da capital pela SEMTRAN-PMPV são para fomentar a indústria de multas. Uma fala incoerente para quem já fez gestão de trânsito. É simples, será multado o cidadão que transgredir a lei de trânsito.
Compreensível
É compreensível que os candidatos a vereadores dos partidos dos ex-candidatos a prefeitos Dr. Benedito Alves (SD), Ricardo Frota (Novo), Samuel Costa (Rede/PSOL), Euma Tourinho (MDB) e Célio Lopes (PDT), inclusive os partidos de esquerda PT/PCdoB/PV e PSB, escolha apoiar no segundo turno o candidato a prefeito Léo Moraes (Podemos) ou a candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil).
Incompreensível
É incompreensível que candidatos a vereadores dos partidos do arco de aliança da candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil), que estiveram com ela no primeiro turno, pulem para o lado adversário. Mas existe uma simples explicação: defecção natural dos infiéis querendo uma boquinha e, quando o barco começa a balançar, os ratos são os primeiros a pular.
Sério
Falando sério, agradeço publicamente a contribuição do Professor Doutor Josué da Costa Silva – Gepcultura/PPGDMGEO/Unir, atuando não só como meu orientador em pesquisas, mas como ombudsman. Corrigidos e explicados os conceitos de extrema-direita e extrema-esquerda radicais.