Publicada em 11/10/2024 às 10h48
A ponte de madeira sobre o rio Três Cachoeira é danificada constantemente pelo pesado trafego da RO 387. Eleito em 2002, o Governador Ivo Cassol (2002/2010) fez o compromisso de zerar as pontes de madeira no trecho da RO 387 (estrada do Pacarana) até o distrito. Como prometido o italiano começou a trocar as pontes com a construção de galerias de concreto, mudando o conceito da estrada.
No ultimo ano de gestão em 1 de abril de 2010 se afastou para concorrer ao cargo no senado e o vice João Cahulla esqueceu o compromisso. Perderam a eleição, foi eleito Confúcio Ayres de Moura que nada fez pela estrada durante os dois mandatos no governo.
A estrada só voltou a receber alguma atenção na gestão do Coronel Marcou Rocha que deu continuidade ao projeto de Cassol e fez a troca das pontes de madeira restantes pelos modernos Tubos Armco, sobrando apenas a ponte sobre o rio Três Cachoeira no Km 38.
Como ultima ponte de madeira remanescente nos 80 Km da estrada, a ponte das Três Cachoeira se tornou o “Calcanhar de Aquiles” do distrito do Pacarana. A cada problema que ali surge o distrito sofre, dependendo de desvios alternativos para não ficar isolado. Certa ocasião foi colocado dois Tubos Armco no local, mas devido a geografia e o volume de água tiveram que ser removido, pois se mostraram inviáveis. No local a única solução é construção de uma ponte de concreto e aço ou uma galeria tripla em concreto.
Com a construção dessa passagem em forma de ponte ou galeria se faria o corte e rebaixamento de ambos os morros que cercam o local, elevando o aterro e eliminando os dois obstáculos que tanto dificulta a passagem de veículos de carga naquele trecho da estrada.
O projeto para a construção de uma galeria tripla de concreto já existe e se encontra engavetado no DER/RO, o que falta é a vontade política para tirar o projeto do papel e colocar um ponto final nesse gargalo que tanto assola a estrada do Pacarana.
O distrito do Pacarana vem se tornando um grande produtor de grão com o aumento substancial de lavouras de milho, soja e café e, para manter a expansão dessa nova fronteira agrícola emergente é preciso a manutenção de um corredor viário que de suporte para essa demanda.
A produção exige a chegada de insumos (calcário, adubos, cama de frango entre outros) e para isso é preciso ter estradas confiáveis e transitáveis todo período do ano, esse é o grande desafio para a classe política para não penalizar esse promissor Polo Produtivo na região do distrito do Pacarana.