Publicada em 21/11/2024 às 08h36
Com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento e otimizar os fluxos internos no Pronto Socorro João Paulo II, o governo de Rondônia intensificou ações e estratégias para melhorar a eficiência do atendimento. Os resultados da otimização dos leitos na unidade advêm de uma política pública implantada há um ano, cujos benefícios estão sendo reconhecidos. Entre as medidas adotadas, destacam-se a criação de novos leitos por meio de parcerias com hospitais privados e filantrópicos, além da centralização da regulação de leitos, que expande a oferta desses em áreas críticas, como Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), leitos clínicos e cirúrgicos, visando fortalecer a rede pública de urgência e emergência.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância das parcerias para garantir maior eficácia no atendimento. “O governo tem investido para aumentar a capacidade do Pronto-Socorro João Paulo II, com a ampliação de leitos e contratação de profissionais, possibilitando garantir um atendimento público eficiente.”
AMPLIAÇÃO DE LEITOS
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem trabalhado estrategicamente para complementar a capacidade de atendimento do Pronto-Socorro João Paulo II. Dentre as ações adotadas, destaca-se a colaboração com o Hospital de Retaguarda de Rondônia, unidade estadual que recebe pacientes encaminhados do JP II para traumas e cirurgias ortopédicas, ampliando a rede de urgência e emergência. Além disso, através das parcerias com hospitais privados e filantrópicos, foram ampliadas as ofertas de leitos clínicos e de UTI adulto e pediátrico, objetivando expandir a oferta de leitos em áreas críticas, como UTIs e leitos cirúrgicos, fortalecendo a rede pública de saúde.
REGULAÇÃO EFICIENTE
A centralização da regulação de leitos tem sido um dos pilares das melhorias no atendimento. Com um processo organizado para direcionar as internações, conforme a gravidade dos casos, a regulação assegura a redução do tempo de espera e otimiza o uso dos leitos disponíveis.
A diretora-geral do João Paulo II, Jéssica Peixoto, explicou que após a avaliação médica, a regulação prioriza os casos de acordo com a classificação de risco. “Quando surge uma vaga, a transferência é imediata, permitindo assim, uma resposta ágil e eficiente.”
A triagem inicial dos pacientes que chegam espontaneamente, também garante que os casos mais graves sejam atendidos de forma prioritária, organizando o fluxo de maneira equitativa.
O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, salientou que, as ações implementadas são fundamentais para ampliação da capacidade de resposta da unidade. “Com a regulação centralizada e a expansão de leitos, garantimos que todos os pacientes sejam atendidos, conforme a gravidade de cada caso, reafirmando o compromisso com uma saúde pública eficiente e acessível para todos”, conclui o secretário.