Publicada em 22/11/2024 às 14h24
Para Rondônia, 2024 tornou-se histórico à cultura do café em todo o estado porque marca a consolidação da prática como um dos pilares mais importantes da economia, do desenvolvimento e principalmente da aliança entre produção estratégica – gerada por empenho da ciência e tecnologia, que garantem mais produtividade de plantas em menor área de produção – e preservação do meio ambiente. Dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) mostram que a cafeicultura rondoniense já movimentou exatos US$ 89.393.993 milhões, somente entre janeiro e setembro. Os resultados relacionados ao último trimestre do ano, estão em contabilização, e este valor poderá aumentar ainda mais.
Os gráficos que registram historicamente a rotina da cultura no estado, apresentam a participação efetiva do governo de Rondônia, a qual foi preponderante para alavancar o setor, que cresceu vertiginosamente a partir de 2020. “A criação de uma pauta municipalista, por meio dos recursos do governo são direcionados para colaborar com o desenvolvimento social e econômico de todas as regiões; o apoio incondicional às famílias do campo; a preocupação em preservar o meio ambiente; e essencialmente, a valorização da qualidade do que é produzido no estado, compõem a receita do sucesso da cafeicultura rondoniense”, enfatizou o governador de Rondônia, Marcos Rocha.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a cafeicultura de Rondônia atingiu seu ápice. O uso de ciência e tecnologia a favor do sociedade (e da prosperidade no campo) rendeu ao estado; a redução de área plantada, contudo, multiplicou em muito a produtividade. Os dados da Sedec mostram que a produção das áreas plantadas aumentou 163% entre os anos de 2022 e 2023, enquanto o IBGE aponta que, o sucesso da cafeicultura de Rondônia se dá por meio 61.892 mil hectares.
“A base da cafeicultura rondoniense é a agricultura familiar. São pessoas que têm pequenas áreas de produção, então, melhorando a produtividade de cada planta, aumentamos a renda dos produtores, garantindo uma cultura forte e eficiente, o que gera riquezas a essas famílias e muito mais oportunidades para sociedade”, ressaltou o secretário da Sedec, Sérgio Gonçalves.
O empenho do governo de Rondônia em todas as fases da cadeia de produção do café se reflete nos números e na grande variedade de paladares que degusta o que Rondônia produz. Os cuidados com a qualidade e o respeito ao meio ambiente, trouxeram à luz do mundo um produto que conquistou os amantes do café. O relatório da Sedec mostra que países da Europa e Ásia são os principais consumidores do café rondoniense.
O Vietnã lidera a lista comprando US$ 23,2 milhões em café; a Bélgica vem em 2° com US$ 15 milhões; Alemanha com US$ 8,4 milhões; Rússia com US$ 7,9 milhões e a Itália com US$ 7,7 milhões. Os valores correspondem apenas aos países que estão no topo da lista de melhores clientes do estado.
Para tanto:
Vietnã comprou 26% da produção
Bélgica 16,8%
Alemanha 9,4%
Rússia 7,9%
Itália 7,7%
Café que energiza o corpo, a mente e a economia de todo o estado
A promoção do café também foi preponderante para o sucesso da cultura
Com o foco voltado novamente ao estado, o relatório da Sedec mostra que, o café tem contribuído com o desenvolvimento socioeconômico de municípios em várias regiões.
Liderando a lista dos 10 mais, estão:
São Miguel do Guaporé (Vale do Guaporé), e
Alta Floresta d’Oeste (Zona da Mata).
O estudo feito pela Sedec mostra que somente no ano passado, a cultura do café gerou R$ 520,38 milhões para São Miguel, enquanto os produtores de Alta Floresta movimentaram R$ 261,38 milhões (valor bruto de produção – VPB).
Também nesta lista estão:
Nova Brasilândia d’Oeste – R$ 212,44 milhões
Alto Alegre dos Parecis – R$ 201,73 milhões
Buritis – R$ 164,36 milhões
Ministro Andreazza – R$ 160,26 milhões
Cacoal – R$ 139,68 milhões
Porto Velho – R$ 104,07 milhões
Novo Horizonte d’Oeste – R$ 74,84 milhões
Rolim de Moura – R$ 57,41 milhões