Publicada em 25/11/2024 às 16h05
A Energisa recuperou, entre janeiro e outubro de 2024, mais de 76 gigawatts-hora (GWh) de energia elétrica desviada de forma irregular em Rondônia. Essa quantidade seria suficiente para abastecer mais de 320 mil residências por um mês. As ações de combate ao furto de energia ocorreram nos 52 municípios do estado, envolvendo mais de 140 mil inspeções e identificando cerca de 40 mil irregularidades, principalmente ligações clandestinas.
Segundo a concessionária, os prejuízos financeiros causados por essa prática ultrapassaram R$ 400 milhões em 2024. Além disso, Rondônia deixou de arrecadar mais de R$ 130 milhões em impostos. “Com esses recursos, seria possível adquirir cerca de 400 ambulâncias modernas ou construir 1.200 casas populares”, completou Cleyton Dias, coordenador do setor de Combate a Perdas da Energisa.
O furto de energia também impacta negativamente os consumidores regulares, prejudicando a qualidade do fornecimento, já que a rede elétrica é dimensionada para atender apenas clientes legalizados.
Conscientização e segurança
Além do prejuízo financeiro, o furto de energia oferece riscos à segurança. Ligações clandestinas podem causar choques elétricos e outros acidentes graves. Somente equipes especializadas da Energisa estão autorizadas a realizar intervenções na rede elétrica, garantindo a segurança de todos.
O coordenador Cleyton Dias ressaltou ainda a importância das ações de conscientização promovidas pela Energisa e as operações de combate a essas práticas, realizadas pela Polícia Militar, Polícia Civil e pela Polícia Técnico-Científica (Politec).
Crime e combate ao furto de energia
O furto de energia é crime previsto no Código Penal, sujeito a penas de um a quatro anos de reclusão, além de recuperação do consumo usado de forma irregular. A Energisa reforça que a colaboração da população é essencial no enfrentamento dessa prática.
“A denúncia é uma ferramenta indispensável no combate ao furto de energia. Qualquer pessoa pode denunciar de forma anônima pelo telefone 190 da Polícia Militar ou pelo 0800 647 0120 da Energisa”, destacou Cleyton Dias.
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