Publicada em 26/11/2024 às 14h55
PL
O encontro promovido em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em seus discursos os líderes da direita rondoniense. O senador Marcos Rogério, por exemplo, disse: "O maior partido do Brasil e o partido que mais cresceu no estado de Rondônia não vai ficar ausente das eleições de 2026. Vamos estar firmes, fortes e unidos pensando Rondônia e pensando nos rondonienses". Isto significa que o PL terá nome ao Governo de Rondônia e a lógica aponta o nome do próprio senador para o cargo, uma vez que na última campanha estadual foi ao segundo turno contra Marcos Rocha numa disputa acirradíssima.
RECALL
Embora cogite que é candidato à reeleição, o senador Marcos Rogério (PL) deverá ser mesmo o candidato do partido a governador. Além de ser o principal quadro da direita rondoniense, tem o recall das eleições governamentais passadas a seu favor numa disputa que aparentemente não tem nomes sobrando com densidade ao principal cargo estadual. Marcos Rogério é sim candidato a governador e tentará atrair ao projeto Hildon Chaves (PSDB) ou Fernando Máximo (UB) para compor a chapa na posição de senador.
PAZ
Ao que parece as relações entre o deputado federal Coronel Crisóstomo e os dirigentes do PL estão apaziguadas em razão dos afagos mútuos registrados no encontro do partido em Ji-Paraná. Crisóstomo repetiu os arroubos de temas ligado a direita que sempre permeiam seus discursos e teceu loas ao senador Marcos Rogério e ao capitão Jair Bolsonaro. O PL está em paz.
TAPEAÇÃO
Os discursos feitos pelos próceres do PL rondoniense sobre uma eventual candidatura de Bolsonaro em 2026, embora inelegível, fazem parte de uma estratégia para manter os extremistas na ativa em defesa das candidaturas do partido em Rondônia. É também uma forma de tepear o incauto que sonha em votar no capitão nas eleições presidenciais. Nada demais, uma vez que há gente que acredita em Saci e na fertilidade do boto com as caboclas dos barrancos do Madeira.
REARRUMAÇÃO
As principais lideranças de Rondônia com cargos parlamentares vão aguardar o momento em que for aberta mais uma “janela” jurídica para que possam mudar de partido visando as eleições de 2026. Lúcio Mosquini já acertou ida ao Republicanos, Fernando Máximo, Cristiane Lopes e Thiago Flores terão que fazer contas caso queiram permanecer onde estão filiados ou mudar de partido. Mas a rearrumação partidária vai ocorrer para 2026 com mudanças profundas.
RETORNO
Quem pode retornar à ribalta política é o ex-senador Valdir Raupp (MDB) que vem sendo estimulado por amigos e simpatizantes a ser candidato em 26. Considerado um político extremamente operoso em carrear recursos para obras estruturantes no estado, perdeu a reeleição em razão do nome ter sido incluído entre os investigados na operação Lava Jato pelo ex-juiz Sérgio Moro. Retorna agora à política absolvido de todas as acusações injustamente a ele imputadas na esperança de reconquistar um eleitor órfão de representantes com a visão desenvolvimentista de Raupp. A princípio mira uma vaga ao Senado, mas pode migrar para Câmara dos Deputados dependendo das circunstâncias.
RODOVIÁRIA
É justo o prefeito Hildon Chaves querer inaugurar a rodoviária da capital porque é uma obra que se esmerou de corpo e alma para executar e o fez com muita competência. É um obra arquitetônica arrojada com linhas modernas e dotada com o que tem de melhor na engenharia. Ficará para a história como a obra mais moderna da sua administração, mas é injusto com sua biografia e com o sucessor que entra para administrar a capital em trinta dias inaugurar uma obra inacabada e com problemas estruturais a serem resolvidos, a exemplo da rede hidráulica, sanitária, da fachada e do sistema de ar condicionado.
EGO
Hildon foi o melhor prefeito até o momento da capital e não deveria deixar o cargo sendo o pior perdedor de campanha criando armadilhas administrativas para o sucessor. Inaugurar a rodoviária inacabada para massagear o ego e expor uma placa com seu nome é incompatível com um gestor que sempre exige dos críticos responsabilidades no que falam. A rodoviária da capital sempre será uma marca da gestão Hildon Chaves, independentemente da inauguração de afogadilho.
SEMOB
A pasta que tem despertado mais preocupação na equipe de transição da prefeitura de Porto Velho é a de Obras, visto que o titular tem feito e desfeito de tudo que é inadequado para uma administração que acaba em menos de um mês. Preocupa por exemplo a quantidade de máquinas que estão em situação de penúria por falta de manutenção, outras por estarem servindo de reposição de peças para aquelas que quebram. As primeiras informações colhidas pela equipe até o momento não são boas e exigirão da nova gestão uma Tomada de Contas para responsabilizar quem de direito por eventuais atos administrativos equivocados.
ALVO
Há um grupo no âmbito do Palácio do Governo afeito a fofocas que tem como objetivo derrubar o chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves. Exatamente quem articulou e atraiu várias lideranças para a campanha de reeleição do governador Marcos Rocha. Junior é hoje alvo das maledicências palacianas e presa fácil para os que fazem da fofoca o principal combustível que move aqueles que querem operar a política governamental sem que seja do ramo.
FADIGA
Em conversa com interlocutores com quem a coluna tem acesso, Junior tem demonstrado fadiga com este tipo de desgaste que consome as energias de quem trata a política com profissionalismo. Uma eventual saída dele do staff governamental pode ser um baita desfalque ao projeto senatorial de Marcos Rocha para 2026. Pode ser que a longevidade na Casa Civil seja o principal fator que corrói o poder de qualquer titular, mas poucos souberam utilizar do cargo e do prestígio com mais competência que Junior Gonçalves. Um dia este poder sempre chega ao seu final, embora a permanência do caçula dos Gonçalves no cargo tem lastro para mais algum tempo. Apesar da fadiga!
REFORÇO
Com uma frota moderna superior a 800 veículos, a Energisa reforçou as equipes para dar suporte a 400 eletricistas que estão sendo contratados pela empresa em Rondônia, consolidando sua posição como a quarta maior frota do Grupo Energisa no Brasil, com mais de 800 unidades em operação em todo o estado. Essa ampliação resulta em um aumento de 30% na capacidade de atendimento da empresa, que percorre, em média, 1,2 milhão de quilômetros por mês em Rondônia – o equivalente a 30 voltas ao redor do planeta.
PRÊMIOS
O Grupo Energisa tem se destacado nacionalmente por receber prêmios de melhor gestão em 2021, 2022 e 2024, além de reconhecimentos por suas iniciativas em segurança e inovação, com a nova frota, totalmente emplacada em Rondônia, que conta com 400 vagas abertas para eletricistas de rede de distribuição. As oportunidades abrangem 35 localidades no estado e fazem parte da expansão planejada da empresa, que se destaca como uma das melhores para se trabalhar no Brasil. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos devem possuir Ensino Médio completo, curso de Eletricista de Redes de Distribuição (com carga horária mínima de 160 horas), certificações NR35, NR10, além de carteira de habilitação categoria ‘B’. Os interessados podem se inscrever pelo Portal Gupy ou pelo site oficial da Energisa.