Publicada em 30/12/2024 às 09h30
Às conselheiras Ana Karla e Sefra Maria, que, pela SEMASF, honraram o compromisso de fazer cumprir as deliberações do colegiado do CMDCA em Porto Velho, rendemos nossa mais profunda gratidão. Seus dedicados e incansáveis esforços permitiram que o edital do CMDCA alcançasse 11 entidades da sociedade civil, impactando positivamente tantas vidas. Sem suas atuações firmes e comprometidas, possivelmente, o Conselho não teria avançado em sua missão de proteger e promover os direitos das crianças e adolescentes.
Ao olhar para esse trabalho, lembro das palavras de Bertrand Russell, que reflete sobre a inquietude que nos move, a necessidade de amar e a sede de conhecimento como forças vitais que nos conduzem em meio ao sofrimento humano. No contexto do CMDCA, essas forças se manifestam na busca incansável por justiça social e no desejo de transformar realidades adversas.
A inquietude que Russell descreve encontra eco no papel do Conselho: é a insatisfação diante das desigualdades que nos impele a agir. O amor, essencial para Russell, é também o que alimenta o trabalho dessas conselheiras – um amor pela humanidade, pela infância, por aqueles que mais necessitam de proteção. E a sede de conhecer nos guia na construção de políticas públicas baseadas em evidências e em uma visão clara de futuro, materializado na execução do Programa Família Acolhedora, que acolhe hoje 17 crianças.
Por fim, a “dor insuportável do gênero humano” mencionada por Russell ressoa no coração do presidente do CMDCA e de todos que carregam a responsabilidade de enfrentar a vulnerabilidade e a exclusão social. É essa dor, no entanto, que dá sentido ao esforço de cada conselheiro e conselheira, ao transformar sofrimento em ação e esperança em resultados concretos.
Que este trabalho coletivo, iluminado por princípios tão nobres, continue a construir pontes, superar desafios e inspirar todos aqueles que acreditam na força transformadora da união e do compromisso com o bem comum.