Publicada em 21/12/2024 às 10h02
No dia 03 deste mês foi realizado o lançamento da Pedra Fundamental do novo Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos de Porto Velho, o CTTR Porto Velho. Diferentemente do que vem sendo propagado com o intuito de difundir a desinformação, a cidade de Porto Velho não tem aterro sanitário, a operação do atual aterro é privada e uma das mais caras do país.
O CTTR Porto Velho é um dos investimentos previsto na Parceria Público Privado entre o município e a Marquise Ambiental que retornará à capital do estado em forma de benefícios e de desenvolvimento econômico.
A PPP foi formalizada em maio deste ano entre o município e a EcoRondônia e permitiu que o município se adequasse às diretrizes da Lei de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e realizasse investimentos na transformação e destinação final de resíduos sólidos para melhorias nas atividades essenciais ao saneamento e a sustentabilidade urbana.
Nestes primeiros meses, a EcoRondônia já investiu na nova frota de veículos, totalmente modernizados, instituiu o Centro de Controle Operacional a fim de monitorar e gerenciar todas as operações de coleta, criou o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), garantindo um canal direto para a população e passou a realizar a coleta de resíduos em todos os distritos de Porto Velho e com ineditismo na região do Baixo Madeira.
Agora a EcoRondônia avança nas ações previstas na PPP e inicia a construção de uma Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos (CTTR) de vanguarda, que inclui, além de um aterro sanitário responsável ambientalmente, uma usina de compostagem para a transformação de resíduos orgânicos, o tratamento de resíduos da saúde e uma unidade de triagem de resíduos sólidos.
Com um investimento de R$ 50 milhões e previsão de operação entre seis a oito meses, o CTTR integra um plano maior de investimentos da EcoRondônia, que prevê a aplicação de R$ 180 milhões para atender às exigências da legislação ambiental brasileira e ampliar os serviços de coleta e tratamento de resíduos na capital e seus distritos.
Hugo Nery, diretor-presidente da Marquise Ambiental, destacou a inovação do CTTR Porto Velho: "Este centro vai muito além de um aterro sanitário convencional, com a possibilidade de recuperação energética, de separação e valorização de materiais recicláveis, em parceria com cooperativas de catadores, gerando emprego e renda."
A EcoRondônia recolhe, em média, 11 mil toneladas de resíduos por mês na sede do município de Porto Velho e seus distritos, além do recolhimento de cerca de 9 toneladas de resíduos de saúde, com atendimento a mais de 50 estabelecimentos. Todo o resíduo coletado nas operações da EcoRondônia será tratado no novo CTTR quando o mesmo estiver em operação.