Publicada em 11/12/2024 às 09h44
O remanejamento de auxiliares do primeiro, segundo e terceiro escalão, pode significar a chance de explorar novos desafios
O filósofo e historiador francês Michel Foucault escreveu que a governamentalidade tem como objetivo a população, e que se baseia na economia política e em dispositivos estratégicos de poder. Ele acreditava que o Estado deveria ser entendido a partir do seu modelo de governamentalidade e de técnicas governamentais modernas "abertas e manejáveis". Partido do pensamento foucaultiano, o governante precisa compreender que o remanejamento de membros da equipe é uma estratégia essencial para potencializar e desenvolver novas habilidades de seus auxiliares, em especial, alinhar as habilidades e competências deles às necessidades mutáveis dos governos em escala nacional, estadual e local. O processo de remanejamento de auxiliares, ou troca de cadeiras entre os membros da equipe, fortalece a governança e torna o ambiente de trabalho mais dinâmico, consequentemente, promove o aumento da capacidade de entrega à população. O remanejamento de auxiliares do primeiro, segundo e terceiro escalão pode significar a chance de explorar novos desafios e ampliar as competências de cada integrante da equipe que foi remanejado. Esse tipo de movimento entre os membros de uma equipe de governo, em qualquer escala, instituição ou organização, contribui significativamente para a motivação e a satisfação no trabalho, além de fortalecer a cultura organizacional ao promover a mobilidade interna e o desenvolvimento contínuo dos membros da equipe.
Remanejamento
Qualquer processo de remanejamento entre os membros da equipe requer sensibilidade e transparência. Comunicar claramente os motivos por trás das mudanças aos membros da equipe remanejados e fornecer suporte no período da transição – liberdade para montar a equipe – possibilita o sucesso e a eficácia desse processo estratégico.
Ferramenta
O remanejamento de membros da equipe representa uma ferramenta moderna da governamentalidade e possibilita que o governo ou a administração permaneça ágil e competitiva. Esse processo estratégico retém e descobre novos talentos dentro da equipe.
Bolívia I
Caros leitores, em especial, da UNIR e do IFRO, obrigado por lembrar que a Bolívia aderiu ao Mercosul em julho desse ano. Foi um lapso de memória que faço a devida correção.
Bolívia II
A entrada da Bolívia no Mercosul projeta o país andino para figurar como eixo estratégico de integração econômica sul-americana e assumir um papel de articulador modal logístico na região.
Câmbio
Na coluna de 29/11/24 (sexta-feira), publiquei minha análise dos relatórios do Banco Central referente às 122 vezes que a instituição interferiu no mercado de câmbio para conter a alta do dólar no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no governo do presidente Lula (PT), só duas vezes.
Manipulou
No dia 05/12/24, a UOL publicou matéria abordando o mesmo conteúdo com o seguinte título: “Banco Central vendeu dólar 113 vezes com Bolsonaro e 1 vez com Lula”. Neste caso, não citou a nossa coluna e ainda manipulou os dados reais dos relatórios do Banco Central.
Amazônia I
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Mãe Crioula (IMC), divulgou o estudo "Cartografias da violência na Amazônia" - 3ª edição. Tal estudo analisou a taxa de mortes violentas no Brasil e na Amazônia Legal no triênio de 2021 a 2023.
Amazônia II
O estudo é importante e revelou que a Amazônia Legal é uma região estratégica para as organizações criminosas, em especial, de narcotraficantes, exploração ilegal da madeira e do ouro, bem como a grilagem de terras. Mas a pergunta é: quanto o Governo Federal gastou com o Instituto Mãe Crioula (IMC) para obter tal estudo?
Cortes
A habilidade política do senador Confúcio Moura (MDB) evitou que o Governo Lula III promovesse cortes orçamentários nos recursos destinados para Rondônia. Os cortes para os estados da Região Norte ficaram em torno de R$ 205 milhões de reais. Os estados mais atingidos foram o Pará, com quase R$ 140 milhões de reais, e o Amazonas, com R$ 32 milhões de reais.
Recomendação
O senador Marcos Rogério (PL) usou a Tribuna do Senado Federal para ler a recomendação do Tribunal de Contas do Estado – TCE/RO, pela reprovação das contas do Governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Linha
Na Tribuna do Senado, o senador Marcos Rogério (PL) atacou o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), afirmando que o seu governo está na linha do PT “gastando mais do que arrecada”, trilhando o caminho do descaso com as leis e a responsabilidade fiscal.
Imagem
O senador Marcos Rogério (PL) disse que, sob o governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil), Rondônia testemunhou um estelionato eleitoral porque, durante a campanha, vendeu a imagem de um político de direita, defensor da austeridade e dos valores conservadores, mas, na prática, sua gestão vai no sentido contrário.
Antecipa
O ataque do senador Marcos Rogério (PL) à gestão econômica do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) à frente do Governo de Rondônia antecipa o que vamos assistir na disputa pelas duas vagas ao senado nas eleições de 2026.
Saúde
Falando em Marcos Rocha, a fala em relação à Saúde de Rondônia na sessão plenária na Assembleia Legislativa na tarde de segunda-feira (09) do deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), Cirone Deiró (União Brasil), Ribeiro do Sinpol (PRD), Pedro Fernandes (PRD), Ismael Crispim (MDB) e Claudinha de Jesus (PT) repercutiu no estado todo.
Desabafo
O desabafo em plenário dos deputados estaduais Alan Queiroz (Podemos), Cirone Deiró (União Brasil), Ribeiro do Sinpol (PRD), Pedro Fernandes (PRD), Ismael Crispim (MDB) e Claudinha de Jesus (PT), é uma reação da população aos parlamentares para cobrar da SESAU uma melhor gestão em saúde.
Conversaram
Na fala dos parlamentares, ficou nítido que o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), Cirone Deiró (União Brasil), Ribeiro do Sinpol (PRD), Pedro Fernandes (PRD), Ismael Crispim (MDB) e Claudinha de Jesus (PT), conversaram diversas vezes com o secretário de Saúde, Jeferson Rocha, antes de se manifestarem em plenário em relação à situação caótica em que se encontra a saúde de Rondônia.
Custar
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) precisa colocar de lado o amor de farda e o sentimento de corporativismo e promover mudanças significativas na pasta da Saúde, do contrário, pode sabotar a sua pretensão de conquistar uma cadeira no Senado Federal.
Esclarecimento
Ontem (10), a sessão plenária da Assembleia Legislativa foi transformada em Comissão Geral para permitir o comparecimento do secretário Luiz Fernando da SEFIN e da secretária Beatriz Basílio da SEPOG no plenário da ALERO, para prestar esclarecimento sobre a atual situação das finanças e do orçamento do estado de Rondônia.
Análise
Trago na coluna de amanhã a análise completa dessa sessão plenária polêmica solicitada pelo deputado estadual delegado Rodrigo Camargo (Republicanos) para tratar das finanças e do orçamento do estado de Rondônia, inclusive da recomendação do Tribunal de Contas do Estado – TCE/RO, pela reprovação das contas do Governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Presentes
Em menos de 24h, depois de aprovado o requerimento do deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos) para convocar o secretário Luiz Fernando da SEFIN e a secretária Beatriz Basílio da SEPOG, ambos se fizeram presentes no Plenário da Assembleia Legislativa para serem inquiridos sobre as finanças do Governo de Rondônia.
Sério
Falando sério, diante do caos da Saúde em Rondônia, seria um gesto correto, honesto e transparente dos gestores públicos da SESAU colocar à disposição de forma coletiva os seus respectivos cargos ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil). Tal gesto seria uma demonstração de respeito à população rondoniense que sofre nos corredores das unidades de saúde da rede estadual à espera de consultas, exames e cirurgias.