Publicada em 05/12/2024 às 14h05
2026 – As eleições gerais (presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado em cada Estado e Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) serão realizadas em 2026, mas a mobilização das lideranças políticas é intensa no Estado. Apesar de parecerem distantes, não estão, pois faltam cerca de 22 meses para as eleições de 2026. Os eleitos nas eleições municipais de outubro último (prefeitos, vices e vereadores) nem diplomados foram, mas nos bastidores da política, os dirigentes estão antenados para 2026. Em Rondônia, lideranças que estão afastadas da política em razão de problemas com a Justiça Eleitoral, estão trabalhando para estarem em condições de concorrerem daqui a menos de dois anos.
2026 II – Esta semana o assunto foi muito bem explorado pelo colega jornalista Sérgio Pires, que assina a coluna “Opinião de Primeira”, publicada na maioria de os sites do Estado, inclusive no RONDONIA DINÂMICA. Segundo Sérgio, deputados federais e também senadores, estariam dispostos a rever punições exageradas a Gurgacz e Cassol. No entender de a maioria dos congressistas, a inelegibilidade deve ser aplicada desde a abertura dos processos e não, após o encerramento. Caso ocorra a mudança, que tem o apoio do futuro presidente do Senado, David Alcolumbre (PDT), Cassol e Gurgacz estarão em condições de concorrer em 2026,
Destaque – O deputado federal, Maurício Carvalho (União) foi eleito o melhor parlamentar de Rondônia, pelo Ranking dos Políticos, que anualmente avalia os representantes da Câmara Federal. Na quarta-feira (4), Maurício recebeu a placa alusiva. Já entre os deputados mais bem avaliados no Brasil (são 513 parlamentares) Maurício ficou com 67ª posição. A Bancada Federal de Rondônia foi avaliada como a melhor entre os 26 Estados e o Distrito Federal. O reconhecimento leva em consideração a atuação conjunta de seus parlamentares em áreas como presença em sessões, economia de recursos públicos e posicionamento estratégico em votações relevantes para o País. “É uma confirmação de que estamos no caminho certo e um incentivo para continuar trabalhando pela nossa população e buscando soluções, que façam a diferença na vida dos rondonienses”, disse o deputado Maurício.
Governador – Os entendidos em política, ou que ao menos se acham, dizem que candidatos que postulam ao Governo do Estado, para ser eficiente e ter possibilidades de sucesso, deve ter nomes da capital e do interior. Quando o cabeça for do interior, como ocorreu, por exemplo, com os ex-governadores Valdir Raupp (MB), Ivo Cassol (PFL) e Confúcio Moura (MDB). Cassol e Confúcio, que tiveram dois mandatos seguidos, mudaram os vices, quando foram reeleitos. Nos primeiros mandatos os vices foram de Porto Velho. A hegemonia do interior, ao cargo de governador, que vinha desde Raupp, eleito em 1994, foi quebrada com o atual, Marcos Rocha (União), com domicílio eleitoral em Porto Velho, que foi eleito em 2018, tendo como vice Zé Jodan, de Rolim de Moura. Se reelegeu em 2022 com Sérgio Gonçalves (União), da capital, como vice. Raupp teve apenas um mandato e Confúcio, no primeiro tinha Airton Gurgacz de vice a no segundo o ex-deputado estadual Daniel Pereira.
Governador II – Nos bastidores da política, capital e interior as negociações visando as eleições gerais de 2026 estão avançadas. Nomes de considerável expressão na política estão sendo sondados e as conversas ganhando corpo para futuras parcerias. Lideranças regionais como os prefeitos Adailton Fúria (PSD), de Cacoal; delegado Flori Cordeiro (Podemos) de Vilhena, e o ex-prefeito de Ji-Paraná e ex-deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) fazem parte do pelotão de elite para uma composição visando a disputa pelo Governo do Estado em 2026. Também não se pode descartar o senador Marcos Rogério, que preside o PL no Estado, que poderá optar pela disputa a governador, como em 2022, quando foi derrotado no segundo turno por Rocha, e os ex-senadores Ivo Cassol (PP), que também já foi prefeito (Rolim de Moura) e governador e Acir Gurgacz (PDT), ex-prefeito de Ji-Paraná, que estão inelegíveis, mas até as eleições de 2026 provavelmente estarão aptos para a disputa. As apostas estão abertas...
Respigo
A maioria de os deputados estaduais está fora do Estado cumprindo agendas das mais diversas. Além de Brasília, boa parte está no encontro da Unale (União das Assembleias Legislativas) no Rio de Janeiro fechando o ano +++ Esta semana não tivemos as sessões ordinárias das terças-feiras e quartas-feiras, inclusive de as comissões permanentes. Mas para a próxima semana a agenda é longa e prevê, a suspensão da reunião ordinária de terça-feira (10) e na quarta-feira, além da ordinária também teremos uma sessão extraordinária +++ A pauta principal é o Orçamento do Estado de Rondônia para 2025. Que tem que ser discutido e votado antes do recesso parlamentar, que terá início no dia 20 +++ Caso o Orçamento não seja votado, o Governo do Estado, terá que acrescentar 1/12 avos ao Orçamento deste ano e iniciar os trabalhos do Executivo. E o de 2025 votado, após o recesso com o reinício dos trabalhos em fevereiro +++ O Palmeiras venceu o Cruzeiro (1x2) em Belo Horizonte na noite de quarta-feira (4) e, ainda, tem chances de conquistar o Brasileiro deste ano. Como o Botafogo, na mesma noite, venceu o Internacional (0x1) em pleno Beira-Rio, um empate dará o título ao time da Estrela Solitária +++ A decisão será no domingo (8). O Palmeiras enfrentará o Internacional, em casa e o Botafogo receberá o São Paulo no Nilton Santos.
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