Publicada em 04/12/2024 às 10h07
O número de mortes no Líbano causadas por ataques israelenses passou de 4 mil, afirmou o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, nesta quarta-feira (4).
Ao todo, 4.047 pessoas morreram e 16.638 ficaram feridas no país "desde o início da agressão israelense", segundo o Ministério da Saúde libanês. A pasta, que faz um balanço diário dos mortos e feridos no país, não especifica o período de apuração, mas desde outubro de 2023 a troca de agressões entre Israel e o grupo extremista Hezbollah se tornou quase diária.
O número de mortes começou a aumentar de forma mais rápida a partir de setembro, quando o Exército israelense explodiu pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano e iniciou uma operação terrestre no sul do país contra alvos do grupo extremista, mas que incluiu bombardeios a diversas regiões, incluindo a capital Beirute.
As mais de quatro mil mortes incluem civis e combatentes do Hezbollah, mulheres e crianças. O balanço mais recente que trouxe uma especificação das vítimas, com número de 26 de novembro, traz entre os mortos 736 mulheres, 248 crianças e 2.678 homens. O balanço de feridos é de mais de 2.800 mulheres, mais de 1.400 crianças e cerca de 12.500 homens.
Atualmente, um cessar-fogo está em vigor entre Israel e Hezbollah, mas ambos os lados se acusam de violar a trégua desde que entrou em vigor, em 27 de novembro. Israel afirma que realiza bombardeios pontuais contra posições do Hezbollah que violam o acordo de cessar-fogo. O grupo extremista, por sua vez, reivindicou nesta segunda um ataque contra israelenses pela 1ª vez desde o início do cessar-fogo. (Leia mais abaixo)
Apesar da trégua, ataques pontuais entre o Exército israelense e o Hezbollah continua. Segundo o ministério da Saúde libanês, 11 pessoas morreram no país entre segunda e terça por conta de bombardeios israelenses: um em Jdeidet Marjeyoun, seis mortos e dois feridos em Haris e quatro mortos e um ferido em Talousa.