Publicada em 23/12/2024 às 09h46
A Energisa reforça seu compromisso com a preservação da fauna amazônica ao apoiar, pelo quarto ano consecutivo, a soltura de filhotes de tartarugas do Projeto Quelônios do Guaporé, promovido pela Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale). O evento, que ocorre anualmente no rio Guaporé, no município de São Francisco do Guaporé, situado a aproximadamente 600 quilômetros da capital Porto Velho, é uma tradição consolidada na região há 25 anos.
Na edição deste ano, milhares de filhotes de tracajás e tartarugas da Amazônia foram devolvidos ao seu habitat natural, representando um marco significativo para a preservação dessas espécies. “É um marco para o meio ambiente, pois esse projeto além de preservar a fauna acaba por conscientizar, os apoiadores, comunidade local e em especial as crianças que estão presentes nessa ação”, ressalta o supervisor da Energisa, José Carratte. “Para a Energisa o sentimento é de satisfação pela oportunidade de participar e apoiar mais uma vez esse projeto”, completa Carratte, mencionando o apoio logístico da Energisa ao monitoramento aquático dos tabuleiros (áreas) de desova e produção de placas de identificação de praias monitoradas.
José Soares, coordenador do projeto pela Ecovale, explica que o Vale do Guaporé é lar de importantes quelônios, e o projeto de preservação visa garantir a sobrevivência e a reprodução saudável do tracajá e da tartaruga da Amazônia. Segundo ele, a fiscalização rigorosa, que abrange desde o momento da desova até a soltura, desempenha um papel fundamental na prevenção de crimes ambientais e na proteção da região contra ações predatórias, especialmente na fronteira entre Brasil e Bolívia. “Desde o início deste projeto, há 25 anos, já soltamos mais de 80 milhões de filhotes de tartarugas e mais de 600 mil filhotes de tracajás”, completa o coordenador.
Soares aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio da Energisa. "As parcerias são um incentivo para que possamos seguir firmes nessa missão de preservar os quelônios da Amazônia. Agradecemos todas as instituições parceiras, inclusive à Energisa, que tem nos apoiados de maneira significativa desde 2021, inclusive com a implantação de placas solares em nossa base, as quais têm sido fundamentais desde 2022 para o andamento dos trabalhos”, conclui o coordenador do projeto.