Publicada em 19/12/2024 às 08h20
Em reunião virtual realizada na última terça-feira (17), a presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi, iniciou o debate destacando a insegurança enfrentada pelas/os profissionais da educação diante do crescente cenário de violência.
Ela ressaltou a exposição constante das/dos trabalhadoras/es no exercício de suas funções e questionou o que poderia ser feito pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO) para auxiliar nesse desafio tão sério.
Felipe de Paula, auditor de controle externo do TCE/RO ressaltou que a violência escolar é um problema complexo, influenciado por múltiplos fatores. Como encaminhamento, ele sugeriu a realização de um levantamento detalhado para identificar as escolas mais vulneráveis, os tipos de violência mais recorrentes e os bairros com maior incidência de casos.
Ele também recomendou que o SINTERO intensifique o diálogo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), lideranças comunitárias e assistentes sociais para construir estratégias efetivas. O SINTERO comprometeu-se a encaminhar documentos oficiais aos órgãos responsáveis para obter o retorno das demandas que serão levantadas para posterior atuação do TCE/RO junto a esses òrgãos.
O encontro contou ainda com a participação de Judith Campos, da Secretaria de Assuntos Educacionais do SINTERO, e Márcia Cristina, da Secretaria de Assuntos Jurídicos.
Dioneida reforçou a importância de envolver a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Rondônia, propondo um levantamento de ações e a criação de um documento que apresente medidas concretas para garantir a segurança nas unidades escolares.
O SINTERO se preocupa com situações de violência e tem comprometimento em buscar soluções para proteger as/os profissionais da educação e combater a violência no ambiente escolar.