Publicada em 08/01/2025 às 14h59
Porto Velho, RO – Em artigo publicado no dia 8 de janeiro de 2025, o senador da República Confúcio Moura (MDB-RO) fez uma análise sobre os acontecimentos do 8 de janeiro de 2023 [ele, de maneira errônea, apontou 2022], quando manifestações antidemocráticas resultaram na depredação de prédios públicos em Brasília. Moura classificou os atos como um "ato terrorista", enfatizando o impacto negativo que tais eventos têm para a democracia brasileira.
O senador relembrou o período da ditadura militar no Brasil, que ele vivenciou, descrevendo-o como "francamente, lastimável". Segundo ele, os eventos recentes evocam um passado que não deve ser esquecido e representam um alerta sobre os perigos do radicalismo político. Moura destacou a importância de aprender com a história para evitar a repetição de tragédias.
No texto, o parlamentar menciona o filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, autor de Feliz Ano Velho. Moura elogiou o filme e a atuação de Fernanda Torres, que rendeu à atriz um Globo de Ouro, ressaltando o papel da obra em mostrar às novas gerações "um pedaço da nossa trágica história". Para ele, a obra serve como um lembrete da importância de preservar a democracia e combater tendências autoritárias.
Moura também criticou a polarização política no país, que, em sua opinião, é resultado de despolitização, mesmo entre indivíduos altamente instruídos. Ele comparou o fenômeno ao comportamento observado em regimes extremistas, como o nazismo, alertando para os riscos de uma sociedade polarizada e dividida por ideologias.
Ao refletir sobre os extremos ideológicos, Moura afirmou que "direita e esquerda não existem" como categorias rígidas, argumentando que ambas as ideologias, quando no poder, acabam adotando práticas semelhantes. Citando Aristóteles, ele defendeu o caminho do equilíbrio, sugerindo que a virtude reside no centro, longe dos extremos.
O texto do senador foi publicado em seu blog pessoal, como parte de suas contribuições regulares para o debate público. Com um tom reflexivo, Moura buscou alertar para os perigos do extremismo e reforçar a importância de uma democracia sólida e equilibrada, como um legado a ser protegido pelas gerações atuais e futuras.
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