Publicada em 15/01/2025 às 14h47
A Prefeitura de Vilhena divulgou, nesta quarta-feira, 15 de janeiro, o balanço parcial da campanha municipal de castração gratuita de gatos e cachorros, realizada pelo Setor de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Com o objetivo de controlar o crescimento populacional desses animais no município, a iniciativa é resultado de uma emenda parlamentar do ex-vereador Dhonatan Pagani, que destinou R$ 239.248,58 para a execução do projeto.
Até o momento, dois pagamentos foram realizados à clínica veterinária responsável pelos atendimentos, enquanto um terceiro está em andamento. Vale destacar que o valor de cada procedimento pode variar de acordo com o tamanho e o peso do animal. Na primeira etapa, foram castrados 30 animais, com um custo total de R$ 22.746,54. No segundo, 33 animais foram atendidos, somando R$ 26.808,18. Já o terceiro pagamento, em fase de execução, prevê a castração de 25 animais, com um valor estimado de R$ 23.301,57. Após a conclusão deste pagamento, o saldo remanescente do contrato será de R$ 166.392,69, garantindo a continuidade das ações previstas na campanha.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Edvaneide Caçula, durante a execução da terceira etapa da campanha, os cadastros e avaliações para novos atendimentos foram temporariamente suspensos, permitindo que a equipe técnica se concentre na castração dos animais já cadastrados e aprovados.
Quando as avaliações forem retomadas, os cadastros existentes, incluindo aqueles em lista de espera, terão prioridade, garantindo que nenhum pedido anterior seja prejudicado. Caso novas vagas sejam abertas, a Prefeitura de Vilhena fará os anúncios por meio dos canais oficiais de comunicação do município.
Nesta primeira campanha, a prioridade está sendo dada aos machos, já que eles podem procriar com várias fêmeas, contribuindo significativamente para o aumento do número de animais de rua. Das 240 vagas disponíveis, 60% são destinadas à população de baixa renda, inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), enquanto os 40% restantes são direcionados a associações de proteção animal e Organizações Não Governamentais (ONGs) devidamente registradas e qualificadas.