Publicada em 30/01/2025 às 14h58
O cessar-fogo entre Israel e Hamas enfrentou momentos de tensão nesta quinta-feira (30/1), após o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, atrasar a libertação de 110 palestinos presos em troca 8 de oito reféns que estavam em Gaza, entre eles três israelenses.
Cessar-fogo
Após meses de negociações mediadas pelo Catar, Estados Unidos e Egito, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O acordo entrou em vigor no último dia 19 de janeiro.
Na primeira fase do plano está prevista a troca de reféns israelenses por palestinos presos por Israel.
Em um comunicado divulgado no X, Netanyahu disse ter assistido com “grande severidade” as cenas da libertação de israelenses sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023.
De acordo com a mídia local, o primeiro-ministro de Israel teria se irritado com a forma como dois reféns israelenses foram soltos, em meio a uma multidão de palestinos na Faixa de Gaza.
“Vejo com grande severidade as cenas chocantes durante a libertação dos nossos reféns”, escreveu o premiê israelense. “Esta é mais uma prova da crueldade inimaginável da organização terrorista Hamas. Exijo que os mediadores garantam que cenas tão ameaçadoras não ocorram novamente e que garantam a segurança dos nossos reféns”.
Apesar do atraso, os 110 palestinos foram libertados e retornaram para sua terra natal.