Publicada em 17/01/2025 às 10h42
Investigadores sul-coreanos pediram nesta sexta-feira (17) à Justiça a extensão da prisão preventiva do presidente afastado do país, Yonn Suk Yeol.
Yoon foi preso nesta semana por insurreição após anunciar, em dezembro, a imposição da lei marcial no país. O anúncio, que surpreendeu até membros do governo próximos ao presidente e foi suspenso pelo Parlamento horas depois, gerou uma forte reação na Coreia do Sul, uma das principais economias da Ásia.
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O presidente foi afastado, e um mandado de prisão preventiva contra ele foi expedido, mas policiais não conseguiam cumpri-lo porque enfrentavam resistência de mlitares que fazem a proteção de Yoon na residência oficial.
Nesta semana, os militares recuaram, e policiais conseguiram entrar no local e prender o presidente afastado.
Em audiência nesta manhã, os investigadores pediram ao juiz responsável pelo caso que extenda o mandado de prisão. A decisão da Justiça será revelada em nova audiência no domingo (19), segundo a Justiça local.
Ainda em dezembro, o Congresso aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Yoon. Desde então, ele está afastado, e a Suprema Corte está analisando se ele deve perder o cargo de forma definitiva.
Os investigadores tentaram prender Yoon pela primeira vez no dia 3 de janeiro. Naquele dia, os agentes foram impedidos de entrar na casa do presidente por seguranças e guardas militares.
Desta vez, os investigadores fecharam um acordo com os guardas presidenciais, que garantiram que iriam autorizar a entrada para que o mandado de prisão fosse cumprido.