Publicada em 24/01/2025 às 09h44
O presidente sul-coreano destituído, Yoon Suk Yeol, chega ao prédio que abriga o Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), em Gwacheon, no dia 15 de janeiro de 2025. — Foto: Pool da Coreia do Sul/via AFP
Um tribunal da Coreia do Sul rejeitou o pedido do Ministério Público para estender a prisão do presidente afastado Yoon Suk Yeol, nesta sexta-feira (24), segundo a agência de notícias Yonhap.
Um dia antes da decisão, investigadores pediram aos promotores que acusassem Yoon de insurreição, abuso de poder e obstrução do Parlamento pela imposição da lei marcial no mês passado, informou a Associated Press (AP) nesta quinta (23).
O Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários (CIO) afirmou que Yoon organizou um “motim” e tentou minar a constituição ao declarar a lei marcial em 3 de dezembro e enviar tropas e policiais para selar a Assembleia Nacional. A lei restringia direitos civis e fecharia o parlamento, mas foi derrubada horas depois da imposição.
Lee Jae-seung, vice-procurador-chefe do CIO, disse em uma entrevista coletiva televisionada que Yoon também abusou de seu poder ao mobilizar tropas para um propósito ilegítimo e tentou obstruir o direito do parlamento de votar sobre o fim da lei marcial.