Publicada em 07/01/2025 às 14h29
2026 – Desde a última semana do ano que estamos explorando na coluna sobre o futuro político de lideranças políticas emergentes da capital e do interior do Estado. Iniciamos pelo ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que deverá concorrer nas eleições gerais (presidente da República, governadores e vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas) a cargo eletivo em outubro do próximo ano. Hildon é nome forte para a sucessão estadual ou ao Senado. Assim como Hildon temos prefeitos em segundo mandato como Adailton Fúria (PSD) de Cacoal; Carla Redano (União) de Ariquemes; Alex Testoni (União), de Ouro Preto do Oeste; Aldo Júlio (União) de Rolim de Moura e o Flori Cordeiro (Podemos) de Vilhena.
2026 – Para concluir a série de prefeitos reeleitos e com ótimas condições para almejar degraus mais elevados na política destacamos o prefeito-reeleito de Vilhena, Flori Cordeiro, que se elegeu em 2022 em eleição suplementar, após a cassação do prefeito Eduardo Japonês e da vice Patrícia da Glória, ambos do PV e se reeleger em outubro último. Flori é nome a ser considerado na disputa de vagas na Assembleia Legislativa (Ale) ou na Câmara Federal. É o mesmo caso de Aldo Júlio, que conseguiu se reeleger sem muitas dificuldades e desponta como nome principal do município a concorrer a uma das 24 vagas a deputado estadual, ou mesmo a federal, pois hoje, Rolim de Moura não tem representatividade no Congresso Nacional (Senado e Câmara) e na Assembleia Legislativa.
Expectativa – Não há dúvida que o prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido (PL) é a “bola da vez” sobre expectativa na administração municipal. Dirige o segundo maior e mais importante município de Rondônia, segundo colégio eleitoral e de enorme influência econômica, política e social do Estado. Affonso passou pela câmara de vereadores e chegou à presidência. No período assumiu durante alguns meses a chefia do Executivo Municipal, porque o ex-prefeito, Isaú Fonseca (União) foi afastado do cargo, mas retornou posteriormente. A passagem de Affonso Cândido como prefeito-interino demonstrou que ele tem identificação com o cargo. Foi eleito vencendo Isaú, que realizou um bom trabalho na administração municipal. Affonso será muito cobrado e tem tudo para se consolidar como liderança política regional.
Futuro – Além de Isaú Fonseca em Ji-Paraná, que deverá disputar cargo eletivo em 2026, também temos outros ex-prefeitos que, certamente, estarão concorrendo como João Gonçalves Júnior (União), de Jaru. Em dois mandatos seguidos comandou a prefeitura e conseguiu eleger o sucessor, seu ex-vice, Jeverson Lima (MDB), nas eleições de outubro de 2024. Joãozinho, como é mais conhecido, já está sendo apontado como pré-candidato a deputado federal no próximo ano. Jaru tem hoje um deputado estadual, Luiz (do Hospital) Schincaglia, Ligado a Joãozinho, e o deputado federal Lúcio Mosquini, ambos do MDB. Luiz do Hospital já foi vereador e presidente da câmara e deverá disputar a reeleição, a exemplo de Mosquini, que terá um forte concorrente, caso Joãozinho Gonçalves concorra à Câmara Federal. A possibilidade é enorme de uma dobradinha Dr. Luiz/Joãozinho.
Líderes – Ji-Paraná, além das lideranças políticas já citadas tem outros nomes em condições de disputar as eleições de 2026. Acir Gurgacz (PDT), ex-senador e ex-prefeito, por exemplo, se estiver elegível, tem condições de concorrer ao Senado ou Governo do Estado. Ji-Paraná tem vários políticos considerados lideranças regionais. O deputado estadual Laerte Gomes (PSD/Ji-Paraná), presidente do Parlamento Amazônico, o mais bem votado (25.603) nas eleições de 2022, e o ex-deputado estadual e ex-prefeito, Jesualdo Pires (PSB), que somou mais de 195 mil votos nas eleições ao Senado em 2018. Pessoas mais próximas a Laerte garantem que ele concorrerá à reeleição, mas não estaria descartado disputar o Governo do Estado. Já Jesualdo, mesmo sendo um nome de enorme potencial para governador ou vice, senador, deverá buscar uma das oito vagas à Câmara Federal.
Respigo
Sobre as “pinceladas” na coluna desde a semana anterior sobre prefeitos-reeleitos com chances de concorrer nas eleições gerais do próximo ano é necessário explicar, que vários prefeitos-eleitos teriam plenas condições de entrar na disputa no próximo ano, mas não seria o momento oportuno. Fica difícil a quem conseguiu se eleger para um primeiro mandato em 2024, deixar o cargo em abril do próximo, porque terá que renunciar seis meses antes das eleições, para poder concorrer novamente +++ Renunciar ao cargo que foi eleito, para disputar novas eleições seria desconsiderar o voto de confiança. O eleitor certamente cobrará pelo voto anterior ignorado +++ Choveu forte em Porto Velho desde às 5h de hoje (7) e, como sempre ocorre nessas ocasiões, ruas e avenidas alagam e dificultam o trânsito, que já é complicado e perigoso. Veículos mais baixos tiveram problemas para as pessoas tiveram problemas para chegarem ao trabalho, mesmo quem não depende do transporte coletivo +++ E realmente choveu a cântaros na Capital e estava mais fácil, ou menos difícil utilizar um bote que veículos. Como sempre ocorre nessas ocasiões o povo desceu a ripa via redes sociais na administração municipal anterior, e até na atual, que está no comando da capital há uma semana.