Publicada em 22/01/2025 às 14h56
Luana Piovani usou o seu perfil no Instagram, na última terça-feira, 22, para rebater Sari Corte Real, que abriu um processo contra ela. No vídeo, a atriz mandou um recado à condenada como responsável pela morte do menino Miguel em 2020, e a acusou: “Foi ela que apertou o nono andar, tem o vídeo”.
“Ela disse que está se sentindo com a moral ferida porque eu disse que ela é branca e privilegiada. Eu vim aqui pra dizer que há uma inversão de valores muito maluca e que a gente não pode deixar isso acontecer”, afirmou a ex-global.
“[Ela] já conseguiu a diminuição da pena de 12 para 7 anos, está recorrendo da condenação aguardando em liberdade, cursa medicina, no Instagram já se coloca como doutora, leva uma vida linda maravilhosa como se nada tivesse acontecido, e tem cinco anos que uma mãe perdeu o filho e está esperando alguma coisa da justiça”, lembrou Piovani.
Na sequência, a ex-esposa de Pedro Scooby cobrou uma atitude das autoridades para a resolução do caso.
“Vim fazer um apelo para governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ela é uma mulher, tem dois filhos, e recentemente ela passou por uma grande perda, grande dor [a morte do marido, Fernando Lucena]… Não tem ninguém doente e, de repente, você perde aquele ser que é tudo na sua vida”, desabafou.
“Raquel Lyra, por favor, você é mulher, mãe, governadora, eu sei que Pernambuco tem muitos problemas, mas essa é uma questão que tá entalada na garganta do brasileiro, é uma injustiça tão absurda, bizarra, que a gente precisa resolver”, pediu.
“O que uma mulher pensa ao colocar uma criança de cinco anos em um elevador e apertar o último andar, porque não apertou o térreo? Por favor, Ministério Público de Pernambuco, se movimente, faça alguma coisa”, enfatizou.
Miguel Otávio Santana da Silva morreu em 2 de junho de 2020, no Condomínio Pier Maurício de Nassau, no Recife, em Pernambuco. A criança estava sob os cuidados de Sari Corte Real enquanto sua mãe, Mirtes Renata, trabalhava como empregada doméstica.
Ele caiu do 9º andar do prédio após Sari apertar o botão do elevador e permitir que o garoto subisse desacompanhado.
Em 2022, Sari foi condenada a oito anos de prisão por abandono de incapaz com resultado morte, pena que foi reduzida para sete anos em 2023.
Em setembro de 2024, o Superior Tribunal de Justiça suspendeu o processo cível que previa uma indenização de R$ 1 milhão à família de Miguel.