Publicada em 03/01/2025 às 15h03
Maíra Cardi, de 41 anos, divulgou uma carta aberta nas redes sociais nesta sexta-feira (3), um dia após revelar a perda de seu bebê com Thiago Nigro, de 34.
A influenciadora explicou que estava tendo sangramento há algumas semanas e, para segurar o bebê, começou a fazer uso de progesterona. “A grande questão é que o remédio que tomei para ficar tudo coladinho no meu corpo, deixou tudo coladinho e agora meu corpo não tá expulsando o bebê. Ele tá morto aqui dentro de mim, ainda está aqui”, diz.
“Agora, eu tô inchada, engordei, cheia de espinhas, celulite... o excesso de hormônio faz isso, mas nada disso me importaria se eu tivesse grávida. Mas eu não tô. Agora, eu tenho que aguardar o bebê sair daqui de dentro. Se ele não sair, tenho que fazer a cirurgia para ‘aspirar’, coisas que só quem passa entende”, acrescenta.
Ainda no vídeo, ela menciona que a perda do filho serviu para aprendizado dela e do marido. “Perdemos nosso primeiro filho juntos. É muito fácil falar de Deus quando ele está me dando tudo o que eu quero. Muito fácil dizer que aceito as decisões Dele quando estão de acordo com as minhas escolhas e o meu querer. Desafiador é dizer que eu concordo, que eu aceito, quando os caminhos Dele são incompreensíveis aos olhos humanos”, afirma.
Ela recorda a reação de Thiago Nigro ao descobrir que o filho não estava mais vivo. “Assim que perdemos o nosso primeiro filho juntos houve um silêncio ensurdecedor, as palavras somem nesta hora. Os pensamentos começam a tentar achar respostas e justificativas para sua dor descabida, até que chega o pesado e cruel ‘por quê?’ Por que eu? Por que comigo? Todos os porquês não vêm de Deus, e tudo que vem de Deus é bom e o que não vem não me interessa.”
“Do caminho do hospital para São Paulo, até nossa casa, foram infinitas 2 horas. A cada minuto uma resposta diferente na minha cabeça. Foram 2 horas de muito silêncio entre nós dois, algumas falas soltas entre nós, até que verbalizei: ‘pense nos seus cinco porquês amor? Eu vou pensar nos meus, e vamos pensar nos nossos. O que a gente pode fazer melhor, o que podemos fazer de diferente? Como tudo isso nos torna seres humanos melhores”, segue.