![Alok é processado por R$ 30 milhões por suposto plágio e nega culpa: “Não fazia ideia”](/uploads/w80aj02irsr9z0b.jpg)
Publicada em 07/02/2025 às 14h34
O DJ Alok, de 33 anos, está sendo processado por R$ 30 milhões pelo compositor Júlio Cesar da Silva, de São Gonçalo (RJ), por suposto uso indevido de sua música “O livro sobre a mesa”. A ação, movida pelo compositor, afirma que ele registrou a canção na Biblioteca Nacional e na Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes) há 18 anos. As informações são do portal Splash Uol.
Na resposta à ação, Alok pediu sigilo no processo para proteger sua "intimidade, honra e imagem", considerando sua condição de pessoa pública. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indeferiu o pedido de sigilo.
Em comunicado, Alok explicou sua versão do caso e destacou que não teve culpa no ocorrido. "Eu fiz [a minha] versão e antes de a gente lançar, a gente fez o contrato com o DJMP4, no qual ele se apresentou como único autor responsável, deu todas as garantias, assinado o contrato, em que garantiu que todos os direitos [da música eram deles]", afirmou.
O DJ explicou que em 2019 se interessou pela canção "The Book on the Table" e quis gravar sua própria versão. Alok contou que entrou em contato com DJMP4 para pedir colaboração e que foi assinado um contrato onde o DJMP4 garantiu ser o único proprietário dos direitos autorais da música.
Alok também revelou que ficou surpreso ao saber do processo movido por Júlio Cesar e afirmou que apresentou todos os documentos necessários para provar sua inocência.
"Após algum tempo, apareceu uma pessoa que também se dizia autora dessa música, para nossa surpresa, [porque] eu não fazia ideia. Assim que a gente ficou sabendo, a gente apresentou todos os documentos, porque a gente não teve culpa", declarou.
O DJ também esclareceu o motivo pelo qual pediu o sigilo no processo, destacando que a preocupação era com seus dados pessoais.
"Essa questão do sigilo no processo é porque sou uma pessoa pública e tenho meus dados pessoais lá, então qualquer processo que seja, a gente coloca sigilo", explicou.
A reportagem entrou em contato com o DJMP4 para obter um posicionamento, mas até o momento não obteve resposta. Também não foi possível falar com Júlio Cesar da Silva, e o espaço segue aberto para manifestação.