Publicada em 11/02/2025 às 10h46
Em uma decisão polêmica, o ex-presidente Donald Trump anunciou a mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América” no Google Maps, uma ação que se alinha a um de seus primeiros decretos após retornar à Casa Branca no final de janeiro.
A alteração foi celebrada por Trump em suas redes sociais, onde compartilhou uma imagem da nova designação e declarou o dia 9 de fevereiro como a “Jornada do Golfo da América”.
O novo nome é exibido para usuários localizados nos Estados Unidos, enquanto aqueles que acessam o serviço de mapas a partir do México continuam a ver o nome original, “Golfo do México”, em conformidade com a posição oficial do governo mexicano.
Em outras regiões, como na Colômbia, ambos os nomes são visíveis, refletindo a natureza contestada da designação geográfica.
“América Mexicana”
A decisão provocou reações variadas, incluindo preocupações diplomáticas. A presidente mexicana Claudia Sheinbaum se manifestou sobre a mudança, sugerindo que os Estados Unidos poderiam ser renomeados como “América Mexicana”, referindo-se a uma antiga cartografia que retratava grande parte da América do Norte sob essa nomenclatura.
Trump defendeu sua posição, destacando que o golfo é uma “parte indelével da América” e enfatizou sua importância para as indústrias de petróleo e pesca nos Estados Unidos, além de sua relevância para o turismo.
No entanto, as tensões sobre a nova designação não passaram despercebidas, especialmente considerando a história compartilhada entre os países.
Denali – McKinley
Trump também expressou interesse em reverter a mudança do nome do Denali, montanha mais alta da América do Norte localizada no Alasca, para McKinley.
A forma geológica se chamava McKinley até 2015, quando o então presidente Barack Obama mudou o nome para Denali como um gesto para os nativos do Alasca.
Trump justificou a mudança para o antigo nome elogiando o ex-presidente William McKinley, que, segundo ele, tornou os Estados Unidos um país muito rico por meio de tarifas e talento.
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