![Kremlin rejeita troca de territórios e promete aniquilar Forças Ucranianas em Kursk](/uploads/lz8yf31wkfnme4r.jpg)
Publicada em 12/02/2025 às 09h22
O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, afirmou que as forças ucranianas que ocupam parte da região de Kursk serão “aniquiladas” ou “expulsas”.
O Kremlin rejeitou categoricamente a proposta de troca de territórios ocupados com a Ucrânia, uma ideia levantada por Zelensky. Peskov declarou: “É impossível. A Rússia nunca discutiu e nunca discutirá a troca de seu território”.
A negativa ocorre num momento em que o presidente ucraniano busca apoio internacional para uma solução duradoura para a guerra.
Ataques aéreos realizados por Moscou na última quarta-feira, 12 de fevereiro, resultaram na morte de pelo menos uma pessoa e deixaram três feridos em Kiev.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou que tais ações demonstram que o ditador russo, Vladimir Putin, não está se preparando para a paz.
Zelensky enfatizou a necessidade urgente de unidade e suporte global para enfrentar a agressão russa: “Pessoas estão morrendo e cidades estão sendo destruídas. Precisamos de medidas firmes para pressionar a Rússia e acabar com essa terror”, afirmou Zelensky em suas redes sociais.
Os ataques em Kiev
Os ataques em Kiev afetaram cinco distritos diferentes e foram precedidos por alertas sobre mísseis balísticos.
O prefeito Vitali Klitschko informou que um incêndio foi causado em uma empresa local devido aos ataques e confirmou que uma criança de nove anos está entre os feridos.
A situação é agravada pela incerteza sobre a continuidade do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, enquanto as forças russas continuam avançando no território ucraniano.
Recentemente, Moscou reivindicou o controle sobre um novo vilarejo na região de Donetsk, indicando um possível avanço estratégico na guerra.
O papel dos EUA
Zelensky expressou sua disposição para discutir um possível intercâmbio de territórios com a Rússia durante futuras negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos. Ele ressaltou que sem a participação americana, as garantias de segurança para seu país não são suficientes.
No cenário político internacional, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou interesse em intermediar conversas entre Kiev e Moscou para encerrar o conflito.
Trump considera que a recente liberação por parte da Rússia de um cidadão americano preso poderia ser um passo positivo em direção ao diálogo.