![Rocha pode tirar Gonçalves do comando do UB; Elias Rezende na Casa Civil?; e quarteto quer derrubar adjunto da Educação](/uploads/s1wqufjhi3s61rb.jpg)
Publicada em 13/02/2025 às 09h15
COLUNA FALANDO SÉRIO: Lula não entrega o que prometeu ao povo brasileiro
Prof. Herbert Lins – DRT 1143
13/02/25 – quinta-feira
O presidente Lula (PT) já retocou sua biografia política quando ganhou o pleito eleitoral presidencial de 2022 e assumiu a presidência da República. Na campanha eleitoral, Lula prometeu “abrasileirar os preços dos combustíveis”. Em março de 2023, ele concedeu entrevista exclusiva ao âncora do “O É da Coisa”, jornalista Reinaldo Azevedo, e novamente reafirmou que iria “abrasileirar a Petrobrás e os preços dos combustíveis.” Pelo contrário, desde que assumiu a presidência da República, o presidente Lula ficou de joelhos para os investidores da “Avenida Faria Lima” e para o capital rentista e especulativo que lucra com a alta dos preços dos combustíveis. Neste caso, a justificativa seria o aumento do dólar, contrariando uma promessa de campanha mencionada acima para baixar os preços dos combustíveis com os seguintes dizeres: "o brasileiro não ganhava em dólar, não come em dólar, e que não havia motivo para o preço da gasolina estar atrelado à moeda estadunidense". Resumo da ópera: Lula não entrega o que prometeu ao povo brasileiro!
Bravatas
Durante a campanha eleitoral, o presidente Lula criticou também a capitalização da EEletrobras, afirmando que o processo foi um “crime de lesa pátria” e defendeu sua reestatização. Chegando à presidência da República, mais uma promessa de Lula ficou no campo do palanque das bravatas eleitoreiras.
Mercado
Especialistas avaliaram ser praticamente impossível que o Governo Federal desfaça a capitalização da Eletrobrás, já que o processo foi feito prevendo mecanismos que a protegem dessa reversão, entre eles, o elevado custo envolvido e poderia gerar uma grande insegurança jurídica no mercado financeiro.
Alimentos
O preço dos alimentos sobe desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acredito que o povo brasileiro não sofre de amnésia. No palanque durante a campanha eleitoral, o presidente Lula (PT) prometeu deixar a “comida mais barata para os brasileiros”, porém, até agora não conseguiu reduzir os preços dos alimentos.
Implicitamente
Ontem (13), na entrevista que o presidente Lula (PT) concedeu à Rádio Diário FM, de Macapá (AP), afirmou que “passará a faixa” de presidente a quem vencer o pleito de 2026. Neste caso, Lula já admite implicitamente que poderá sofrer uma derrota e não ser reeleito.
Abrasileirar I
Para abrasileirar os preços dos combustíveis, o presidente Lula (PT) deveria seguir o exemplo do presidente Donald Trump (Republicanos), esse último enviou o assessor de assuntos especiais Richard Grenell, libertou seis estadunidenses e ainda negociou a venda de petróleo para os EUA a preço de banana.
Abrasileirar II
O presidente Lula (PT) precisa fazer o mesmo que Donald Trump (Republicanos) fez em relação ao petróleo. Neste caso, negociar a compra de gasolina e óleo diesel com o ditador Nicolas Maduro no intuito de “abrasileirar os preços dos combustíveis” no bolso dos brasileiros.
Anistia I
Os parlamentares da extrema-direita se movimentam para pedir “anistia” dos envolvidos no movimento do 8 de janeiro desde que o deputado federal paraibano Hugo Mota (Republicanos) chegou à presidência da Câmara dos Deputados. Tal movimento não conseguiu ainda ganhar força para fazer pressão popular e a matéria ser pautada e votada.
Anistia II
O Padre Kelmon, aquele de festa junina, ao falar com Guga Noblat para defender a “anistia”, reclamou das “torturas” sofridas pelos presos do 8 de janeiro. Ele esquece que o herói dessa gente é o torturador Coronel Ustra. No vídeo, o padreco passou pano e confundiu o evangelho com o manual do AI-5. Daqui a pouco ele canoniza o pau de arara e transforma a tortura em penitência divina.
Destituição
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) chega hoje (13) de Brasília e poderá trazer na mala a destituição do Diretório Estadual definitivo da legenda em Rondônia. Com isso, o ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, perderia o comando partidário da legenda e Rocha passaria a ser o novo presidente estadual da legenda.
Impossível
Pelas paragens de Rondônia, os desavisados dizem que é quase impossível o Diretório Nacional do União Brasil destituir um diretório estadual definitivo. Basta o Diretório Nacional se reunir e tomar uma decisão “interna corporis” para destituir qualquer diretório definitivo ou provisório.
Reivindicar
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) não estaria passando a rasteira no ex-chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves ao reivindicar a presidência estadual do União Brasil ao Diretório Nacional, mas assegurar o comando da legenda para construir a sua pré-candidatura ao Senado Federal, do seu sucessor e a construção das nominatas de deputados federais e estaduais.
Casa Civil
Falando em Casa Civil, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) deverá oficializar o secretário de Obras Elias Rezende como secretário-chefe da Casa Civil. Inclusive, o nome de Elias já foi assimilado pelos deputados estaduais. Por sua vez, ele deverá concentrar suas forças na construção da pré-candidatura de Rocha ao Senado e na permanência do grupo político no Palácio Rio Madeira.
Goleada
Na sessão extraordinária na tarde de ontem (12) da Assembleia Legislativa de Rondônia – Ale-RO, presidida pelo deputado estadual Alex Redano (Republicanos), o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), depois que assumiu a articulação do governo com os deputados estaduais, marcou de goleada a manutenção dos vetos totais de diversas proposituras legislativas.
Praxe
Parece ser praxe que alguns ex-presidentes da Assembleia Legislativa de Rondônia – Ale-RO, enrolados com a justiça, ganhem passagem pelo sistema prisional estadual. Agora foi a vez do ex-presidente da Ale-RO e ex-deputado estadual Maurão de Carvalho, preso na manhã de ontem (12) após sofrer condenação de onze anos e sete meses por peculato na Operação Dominó, que investigou a “folha paralela” da Casa de Leis.
Hildon I
Ontem (12), conversei demoradamente ao telefone com o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), que se encontra acompanhando 18 prefeitos em Brasília no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo Governo Federal, que termina hoje (13) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na capital federal.
Hildon II
Estatutariamente, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) presidirá por mais um ano a Associação Rondoniense de Municípios (AROM). No telefonema, ele negou que tenha recebido convite do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) para ocupar a chefia da Casa Civil, muito menos, para se recompor no grupo político de Rocha.
Perseguindo
Os vereadores Gedeão Negreiros (PSDB), Breno Mendes (Avante), Fernando Silva (Republicanos) e Dr. Santana (PRD) se uniram para criticar a postura do secretário adjunto da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Walter Nascimento. A principal alegação dos vereadores é que Nascimento estaria perseguindo diretores de escola que não apoiaram o prefeito Léo Moraes (Podemos).
Assédio
O secretário adjunto da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Walter Nascimento, se tornou “persona non grata” entre diretores escolares, técnicos da SEMED e professores. Inclusive, o acusam de assédio moral. Infelizmente, quem foi vítima de assédio não faz boletim de ocorrência policial e o denuncia na ouvidoria e na corregedoria municipal, seria o caminho mais rápido para deixar tudo mais claro.
Sério
Falando sério, o eleitor brasileiro precisa deixar de votar em círculo e apostar em novas lideranças políticas para ocupar a presidência da República. Já chega de ser torcida organizada de time de futebol em pleitos eleitorais, faz-se necessário eleger um presidente que apresente um projeto de poder nacional para o país.