Publicada em 17/02/2025 às 10h21
Porto Velho, RO – Um servidor público da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (SEMASF) registrou um boletim de ocorrência contra a vereadora Ellis Regina Batista Leal Oliveira, a Ellis Regina, do União Brasil. Segundo os documentos lavrados na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho, o servidor, que ocupa o cargo de gerente de acolhimento institucional, denunciou ter sido alvo de comportamento arbitrário e perseguição por parte da parlamentar durante uma reunião na sede da repartição pública.
De acordo com o relato, a reunião foi convocada por Ellis Regina e realizada a portas fechadas, sem agendamento prévio, o que, segundo o servidor, fugiria ao protocolo comum da administração municipal. No encontro, a vereadora teria exigido que o funcionário mudasse sua postura profissional para se alinhar com demandas sindicais. Ainda conforme o boletim de ocorrência, a parlamentar teria afirmado que recebera denúncias de assédio moral contra o servidor e, sem apresentar provas, teria o acusado diretamente da prática.
A vítima relatou que se sentiu ameaçada por Ellis Regina, que teria deixado claro que usaria sua influência para prejudicá-lo caso não se adequasse às suas exigências. O boletim de ocorrência menciona ainda que a parlamentar teria manifestado preocupação com a possibilidade de exoneração de aliados políticos e que usaria sua posição para interferir em decisões da gestão municipal.
Além da denúncia de constrangimento e ameaça, o documento policial também aponta que a vereadora teria impedido a presença de testemunhas durante a reunião e reforçado seu controle sobre decisões administrativas da SEMASF. O servidor classificou o episódio como assédio moral e perseguição política, registrando as queixas sob os artigos 138 (calúnia) e 139 (difamação) do Código Penal.
Outro boletim de ocorrência relacionado ao caso foi registrado por outras duas servidoras, que também declararam terem sido alvos de intimidações e constrangimentos por parte da vereadora. Elas narraram que Ellis Regina teria conduzido a reunião com tom de retaliação aos servidores que não seguiam suas diretrizes sindicais. A vereadora, segundo o documento, teria solicitado que servidores se retirassem do local, impedindo sua participação nas discussões. Chegou até a mandar uma delas, segundo o documento, a calar a boca.
Os denunciantes solicitaram medidas cabíveis às autoridades policiais e afirmaram que episódios semelhantes vêm causando impacto psicológico nos trabalhadores da pasta. O caso será analisado pela Polícia Civil de Rondônia para a adoção de eventuais providências. O jornal tentou contato com a vereadora, mas, até o fechamento da matéria, não obteve êxito. O espaço está aberto para eventuais manifestações.
Que papelão Vereadora! Para as pautas que realmente importam Ellis Regina é omissa.