
Publicada em 20/03/2025 às 14h00
Ji-Paraná – O engenheiro Jesualdo Pires, que passou pela Assembleia Legislativa (Ale), prefeito em dois mandatos seguidos em Ji-Paraná, mais de 195 mil votos ao Senado nas eleições de 2018 não se aposentou da política. Em 31 dos 52 municípios de Rondônia Jesualdo teve mais de 10% dos votos válidos. Em Ji-Paraná foi o mais bem votado, com mais de 38% dos votos válidos. Nas eleições de outubro do próximo ano estará na disputa de uma das oito vagas na Câmara Federal. Filiado ao PSB, Jesualdo é sempre citado em ilações relacionadas às eleições de 2026 como provável candidato a governador, vice, senador e deputado federal. Apesar de ter densidade eleitoral para concorrer a qualquer dos cargos citados, o seu projeto-futuro é disputar a Câmara Federal. O município tem hoje somente a deputada federal e presidente regional do PP, Sílvia Cristina, que é nome certo para uma das duas vagas ao Senado nas eleições gerais do próximo ano. Quem viver verá...
Vereadores – A disputa pelas 23 cadeiras da Câmara Municipal de Porto Velho continua, apesar da posse no primeiro dia de janeiro. Ação do Ministério Público Eleitoral continua tramitando e os vereadores do Avante, que foram –ou serão– citados judicialmente, pois terão que apresentarem individualmente suas defesas. A Procuradoria Eleitoral está solicitando, além da cassação também a inelegibilidade por oito anos. A ação envolve todos os candidatos, que estariam sendo ignorados pelo partido, não somente os dois que assumiram. Enquanto a ação não for concluída José Uilson Guimarães de Souza e Breno Mendes estão sujeitos e perderem os mandatos. Não há dúvida que a situação é delicada, mas o Ministério Público Eleitoral não iria entrar com ação sem um embasamento jurídico. A “novela” promete novos e vários capítulos, mas o epílogo não estaria distante.
Rogério/Máximo – O assunto, ainda está em fase embrionária, mas é pauta permanente nas discussões sobre a sucessão estadual e ao Senado de 2026. E predomina nos bastidores da política estadual. Teremos em disputa duas vagas ao Senado, ocupadas por Marcos Rogério, que preside o PL no Estado, e Confúcio Moura, que comanda o MDB, mesmo não sendo o presidente, que é o deputado federal Lúcio Mosquini, que está deixando o partido. Mas um dos assuntos é a aproximação de Marcos Rogério com o deputado federal Fernando Máximo (União). Máximo está tendo dificuldades no União, como já teve na disputa pela Prefeitura de Porto Velho, em 2024, quando foi preterido em favor da ex-deputada federal Mariana Carvalho, que estava no Republicanos. Ela deixou o partido, no prazo legal e se filiou ao União. Na ocasião, Máximo seria o candidato do grupo (formado por 12 partidos), liderado pelo União, mas Mariana foi homologada na convenção.
Rogério/Máximo II – Apesar de vencer o primeiro turno com mais de 18% dos votos válidos sobre Leo Moraes (Podemos), que não teve outros partidos aliados, Mariana foi derrotada no segundo. Em virada histórica, Leo foi eleito com mais de 12% dos votos válidos. Ignorado, Máximo se prepara para disputar as eleições gerais de olho no Governo do Estado ou Senado. Se conseguir junto com o governador Marcos Rocha assumirem o comando do União, hoje nas mãos do ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que tem o irmão, Sérgio, vice-governador, filiado ao partido, Máximo permanecerá. Rocha pretende disputar uma das duas vagas ao Senado e, para isso, terá que renunciar em abril de 2026, e faria uma parceria com Máximo. Sérgio já se manifestou, que concorrerá à reeleição. Nessa condição ficaria difícil uma parceria entre Rocha e Máximo, que seria o candidato do grupo a governador. Uma composição Rocha senador e Máximo governador somente com um deles assumindo o comando do União no Estado.
Rogério/Máximo III – Apesar de filiado ao União, Máximo se dedicou de forma efetiva no suporte à candidatura de Leo Moraes a prefeito da Capital. Seu apoio foi importante na virada de Leo sobre Mariana, no segundo turno. Caso Rocha e Máximo não consigam o comando do União, o caminho seria o Podemos, de Leo, que já abriu as portas para o deputado federal. Um grupo formado por Rocha ao Senado, Máximo a governador com um vice do interior teria muitas chances de sucesso nas eleições gerais de outubro de 2026. Até abril do próximo ano, data limite para filiações partidárias teremos muitas mudanças relacionadas ao quadro político-eleitoral atual. Máximo também convite de Marcos Rogério. Não estão descartadas parcerias Rocha-Máximo (Senado, Governo), Máximo-Rogério (Senado, Governo). Como o assunto é polêmico, curioso, abrangente, terá desdobramento nas próximas colunas.
Respigo
O nível do Rio Madeira atingiu na manhã de hoje (20) 16,16 metros e foram abertas comportas para poder controlar o nível de água no entorno do lago da de Santo Antônio. A Defesa Civil promove há dias campanhas de apoio para as comunidades ribeirinhas, as primeiras a sofrerem com a situação +++ Como sempre ocorre em períodos de Inverno Amazônico (chuvas torrenciais durante meses), em Rondônia, a situação da BR 364, no trecho entre Porto Velho a Vilhena, com cerca de 700km fica esburacado +++ O Verão Amazônico (seca durante meses com chuvas esparsas) chegará somente em julho, e, caso não seja feito um trabalho de “tapa-buracos” o trecho a cada dia fica mais perigoso aumentando as chances de acidentes +++ Mais uma vez a pergunta precisa–e deve– ser feita. Por que o DNIT não ajusta um convênio com o 5º Batalhão de Engenharia do Exército (BEC) de Porto Velho, para recuperar o trecho? Hoje (20) o Brasil enfrenta a Colômbia, no Estádio Mané Garrincha em Brasília, a partir das 20h45. A partida é válida pela fase classificatória da Copa do Mundo de 2026 e o Seleção Brasileira do técnico Dorival Júnior, não tem uma campanha eficiente +++ O Brasil ocupa a quinta colocação com 18 pontos, um abaixo da Colômbia que soma 19. Perder hoje poderá complicar a classificação da seleção canarinho.
