
Publicada em 18/03/2025 às 15h51
Em tom de ameaça, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país vai dar continuidade às negociações com o grupo terrorista Hamas "somente sob fogo", num pronunciamento nesta terça-feira (18).
As Forças Armadas de Israel romperam na noite de segunda-feira o frágil cessar-fogo com o Hamas que vigorava desde janeiro, afirmando que retomariam os bombardeios no território palestino de forma permanente.
Os ataques já deixaram 413 mortos e 660 feridos, incluindo civis, mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Tanques israelenses também foram vistos posicionados na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, indicando que, além dos ataques aéreos, as incursões por terra no território palestino também podem ser retomadas.
Em seu pronunciamento à nação, Netanyahu afirmou que a pressão sobre o Hamas é uma "condição crítica" para a soltura dos reféns israelenses ainda sob o controle do grupo terrorista e que essa nova campanha militar é "apenas o começo". Segundo o premiê, o objetivo final é fazer com o que o Hamas "não constitue mais uma ameaça" a Israel.
Bombardeios de Israel à Faixa de Gaza; Hamas diz que mortos passam de 400
Israel declarou que bombardeou alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado os ataques após o Hamas se recusar a libertar os reféns ainda mantidos em Gaza e rejeitar todas as propostas que receberam para uma segunda fase do cessar-fogo, ainda em negociação.
