Publicada em 03/03/2025 às 15h11
Porto Velho, RO – O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO) concedeu entrevista a uma emissora de rádio em Ji-Paraná, onde abordou o impacto da inflação no poder de compra dos brasileiros e a relevância do agronegócio para a economia nacional. Durante a conversa, Mosquini destacou que a elevação dos preços dos alimentos não se deve apenas a fatores de mercado, mas à perda do valor do salário frente à inflação.
“O agro segue forte, mostrando sua resiliência e importância para o nosso país. Sei que muitos brasileiros têm sentido a perda do poder de compra, mas sigo otimista: dias melhores virão! Vamos continuar trabalhando e acreditando no futuro de Rondônia e do nosso Brasil”, afirmou o deputado em publicação nas redes sociais após a entrevista.
Na ocasião, Mosquini citou exemplos da variação de preços de produtos agrícolas e correlacionou a alta dos valores à desvalorização da renda da população. “Eu tenho um vídeo, Fernando, que está com mais de um milhão de visualizações na internet, eu falando do otimismo que eu tenho com o Brasil, com essa guerra do Trump com a China. Proibiu? Não. Sobretaxou a China. Agora a China vai diminuir o seu comércio com os Estados Unidos e vai aumentar o comércio pro Brasil”, declarou.
O parlamentar mencionou preços específicos para ilustrar a situação econômica. “O leite de três reais, um quilo de cacau de 70 reais, o café de 2.300 reais a saca, um pé de alface de cinco reais. Ah, deputado, mas está tudo caro. Não é que está caro, não, Fernando, é que nós perdemos o poder de compra, o nosso salário perdeu o poder de compra. A comida não é que está cara, é o nosso salário que foi desvalorizado, a inflação comeu”, disse.
Ao longo da entrevista, Mosquini reforçou sua visão otimista em relação ao futuro e defendeu a continuidade do trabalho para fortalecer a economia. “Então eu quero deixar uma mensagem de otimismo, de que dias melhores virão”, concluiu.
A entrevista foi concedida em meio a debates sobre os impactos da inflação no país e às perspectivas para o setor agrícola, setor que, segundo o parlamentar, pode se beneficiar das mudanças no comércio internacional e continuar impulsionando a economia brasileira.
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