
Publicada em 06/03/2025 às 15h29
Rússia e Ucrânia estão em guerra desde fevereiro de 2022, quando tropas de Moscou lançaram uma operação por terra, mar e ar para ocupar territórios no leste ucraniano.
Os dois países já haviam entrado em confronto em 2014, após a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, pró-Rússia. Sua saída do poder ocorreu depois de uma série de protestos conhecidos como Euromaidan.
Desde então, a Ucrânia tem sido comandada por presidentes pró-Europa, com Petro Poroshenko e Volodymyr Zelensky. Logo após a Euromaidan, porém, a Rússia lançou campanhas de anexação de territórios a leste do país, começando com a Crimeia e o Donbas, onde uma maior parte da população se identifica com Moscou.
A partir de 2022, a Rússia passou a atacar outros territórios ucranianos. A Europa se alinhou a Kiev desde então, fornecendo apoio militar para Zelensky para frear o avanço das tropas russas.
Os EUA também eram aliados de primeira hora da Ucrânia durante o governo Biden. Quando Trump assumiu, no entanto, a Casa Branca se reaproximou do presidente Vladimir Putin, da Rússia, chegando a discutir um acordo para encerrar a guerra sem a presença dos representantes de Kiev.
Dissuasão nuclear
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, as principais potências militares buscaram desenvolver arsenais nucleares como estratégia para dissuadir ataques de inimigos.
Em outras palavras, dado o poder de destruição das bombas nucleares, o principal objetivo de possuir uma arma do tipo não é detoná-la, mas convencer países inimigos a não realizar ataques.
A coalizão da Campanha Internacional para Abolição das Armas Nucleares (ICAN) estima que existam 12.512 bombas nucleares no mundo atualmente, a maioria das quais nas mãos da Rússia (5.889) e dos EUA (5.224). Somadas, elas teriam o poder de acabar com a vida humana na Terra diversas vezes.
De acordo com a ICAN, a França detém 290 bombas. O projeto nuclear do país data dos anos 1950. O primeiro teste com uma explosão foi realizado em 1960, no deserto do Saara, no território da Argélia, que era uma colônica francesa na época. O país realizou 210 testes, a maioria dos quais na Polinésia Francesa, sendo que o último ocorreu em 1996.