
Publicada em 21/03/2025 às 14h00
Eleições – Na coluna anterior o assunto predominante foi sobre o futuro político do governador Marcos Rocha (União), senador Marcos Rogério (PL) e do deputado federal Fernando Máximo (União). Na de hoje também. Rocha está no segundo mandato consecutivo e pretende concorrer ao Senado, que terá duas das três vagas na disputa. A de Marcos Rogério, que preside o PL no Estado, e a de Confúcio Moura, expressão maior do MDB em Rondônia. Existe a possibilidade de uma parceria de Rocha com Máximo, que visa o Governo do Estado e o Senado. Ocorre que o presidente regional do União Brasil, é o ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Júnior Gonçalves, que foi demitido por Rocha em fevereiro. Rocha e Máximo querem ou precisam assumir o comando do União no Estado, ou poderão ter problemas nas eleições gerais de 2026.
Eleições II – O vice-governador Sérgio Gonçalves (União), irmão de Júnior assumirá o Governo do Estado, a partir de abril do próximo ano, com a provável candidatura de Rocha ao Senado. Para isso Rocha terá que renunciar em abril de 2026. Sérgio já disse, publicamente, que irá concorrer à reeleição. Como ficarão Rocha e Máximo na caminhada ao Senado e ao Governo do Estado? Ambos serão candidatos ao Senado? Sérgio irá assumir e cuidar da reeleição. Máximo ficará sem espaço e terá que buscar um novo partido, ou permanecer no União e concorrer à reeleição, possibilidade que não está em seu projeto-futuro na política. Mais, se Rocha não renunciar e optar por concluir o mandato, sua esposa, a secretária de Ação Social, Luana Rocha, que é forte candidato à Câmara Federal, e Sandro Rocha a deputado estadual não poderão concorrer devido ao grau de parentesco. As apostas estão abertas.
Emendas – Somente na quinta-feira (20) foi aprovado no Congresso Nacional o Orçamento da União para este ano, no valor de R$ 5.8 trilhões. O que chama a atenção é a disponibilidade de recursos para emendas parlamentares individuais e coletivas de R$ 50,4 bilhões, recursos à disposição de 513 deputados e 81 senadores. A partir da Constituição de 1988 surgiram as emendas parlamentares, que possibilitam aos legisladores (senadores, deputados, vereadores) também se agirem como Executivos, como os ocupantes de cargos de presidente da República, governadores, prefeitos. A partir de 2019 elas se tornaram impositivas e, presidente da República, governadores e prefeitos são obrigados a aplicarem as emendas dentro do mandato, sob pena de prevaricação.
Emendas II – A Constituição Brasileira, de 1988, que teve o saudoso Ulysses Guimarães como relator, hoje toda “remendada” e ignorada pela nossa Corte maior, porque é “atropelada” constantemente por decisões monocráticas, pecou quando instituiu as Emendas Parlamentares, possibilitando ao legislador executar. A situação ficou mais complicada, após elas se tornarem impositivas a partir de 2019. O País está necessitando de uma nova Constituição, adequada à realidade do mundo tecnológico. Se antes as coisas demoravam décadas para acontecerem, hoje, as ações são imediatas devido a celeridade do mundo digital.
Metanol – A mistura do etanol na gasolina, que hoje é de 27% passará para 30%. A informação e iniciativa é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que defendeu a elevação da mistura, para aproveitar o aumento da safra agrícola deste ano e acelerar o processo de descarbonização. A medida anunciada pelo ministro esta semana, depende de aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e será chamada de E30. Segundo o ministro, "com o E30 nos tornaremos em definitivo independentes da importação de gasolina. Esse é um ganho incalculável para a soberania nacional”, e completou: “vamos deixar de necessitar de importar 760 milhões de litros de gasolina e vamos, ao contrário, ter condição de exportar, porque com 1,5 milhão de litros de etanol produzidos, vamos ter gasolina sobrando para exportação. Nós vamos poder reduzir o preço na bomba de combustível, o que é fundamental para a nossa economia nacional".
Respigo
Por enquanto o nome do chefe da Casa Civil do Governo do Estado, ainda, não veio a público. O governador Marcos Rocha (União continua respondendo pelo cargo, após a demissão de Júnior Gonçalves, que durante anos comandou o setor, desde o primeiro mandato de Rocha +++ Mas a informação que o governador promoverá mudanças em sua equipe de governo procede. Uma delas erá no DER, que terá no comando um coronel da PM +++ Não foi surpresa o “sufoco” que a Seleção Brasileira passou na vitória (2x1) sobre a Colômbia, na noite de quinta-feira (20, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 com um gol de Vinícius Júnior já nos acréscimos do segundo tempo +++ Refletiu com clareza de a subserviência da CBF e do treinador Dorival Júnior aos empresários de jogadores que determinam quem deve ser convocado +++ Triste futebol brasileiro, que já foi o melhor do mundo. Bons tempos em que os melhores eram convocados e não pela subserviência aos empresários como ocorre atualmente da CBF.
