
Publicada em 18/03/2025 às 12h00
Porto Velho, RO – O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) reafirmou sua defesa ao Projeto de Lei da Anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em um pronunciamento recente, o parlamentar classificou como “o maior absurdo” as condenações aplicadas a algumas pessoas detidas após os episódios de depredação em Brasília.
Bagattoli mencionou o caso de um morador de Ji-Paraná (RO), identificado como Ezequiel, que, segundo o senador, foi condenado a 14 anos de prisão por um crime que não teria cometido. “Um cidadão que não cometeu nenhum crime, não fez nenhuma quebradeira, não fez nada, e uma pessoa que foi condenado a 14 a 17 anos de cadeia. É um absurdo. É o maior absurdo que eu vejo na história do Brasil”, afirmou.
Em publicação nas redes sociais, o senador reforçou que a proposta de anistia não se limita aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro, mas, segundo ele, diz respeito à “liberdade e ao estado de direito”. Ele reiterou que há pessoas de Rondônia presas injustamente e afastadas de suas famílias.
Bagattoli destacou que defende punição para aqueles que tenham causado danos ao erário público, mas argumentou que a maioria dos condenados são inocentes. “Quem causou algum prejuízo ao erário público, essas pessoas têm que pagar, mas essas pessoas têm muito. Mais de 95% dessas pessoas são realmente inocentes”, declarou.
O senador já havia manifestado apoio à aprovação da anistia em outras ocasiões, acompanhando a posição de outros parlamentares da oposição que questionam a condução dos processos judiciais contra os réus dos atos de janeiro. O tema segue em debate no Congresso Nacional.
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