
Publicada em 24/03/2025 às 08h23
O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) intensifica a mobilização da categoria para a paralisação estadual marcada para 25 de março. A ação inclui atividades sindicais nas escolas, debates, reuniões e encontros com profissionais da educação, além da distribuição de materiais informativos, como cartazes, para reforçar a importância da adesão ao movimento. A mobilização acontece nas 11 regionais do estado, garantindo que a categoria esteja informada e engajada na luta por melhores condições de trabalho.
O sindicato tem reforçado as pautas da mobilização, que incluem:
Auxílio-alimentação: A categoria propõe o reajuste para no mínimo R$ 1.000,00 (mil reais). O valor atual, está congelado há quase 10 anos, sendo o menor entre todas as categorias do executivo.
Auxílio-transporte: A proposta do Governo deve considerar a jornada de trabalho de cada profissional e seguir os parâmetros do Plano de Valorização 2025.
Gratificação de Titulação: Apresentação de proposta em conformidade com o Plano Estadual de Educação (PEE), vigente até 2025
Técnicos e técnicas educacionais níveis I e II: Equiparação salarial, uma vez que desempenham as mesmas funções.
Tabela de progressão: Correção das progressões dos professores, professoras,
técnicos e técnicas, garantindo o cumprimento da legislação.
Criação de Lei Estadual: Lei que garanta o mesmo percentual do piso do magistério para técnicos e técnicas reajustado anualmente.
Prazo limite para apresentação dos estudos: A categoria apresentou uma contraproposta ao que foi apresentado pelo Governo Marcos Rocha e estabeleceu o prazo até o mês de maio para que uma solução seja alcançada.
A presidenta do SINTERO destaca a necessidade de união da categoria para pressionar o governo. “Digo e repito: não vamos aceitar que os direitos dos trabalhadores sejam ignorados. É fundamental que todos estejam mobilizados para mostrar a força da educação em Rondônia. Nossa luta é por valorização e respeito”, afirmou.
A expectativa é que a paralisação do dia 25 de março mostre ao governo a urgência de atender às reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras em educação.
O SINTERO também preparou uma carta aberta à categoria. Clique aqui para ler.
Imagem: Jacson Pessoa
