Publicada em 28/03/2025 às 10h05
O silêncio é um consentimento velado e covarde em relação a intolerância religiosa
CARO LEITOR, quando observo pessoas que se dizem ser cristãs ou líderes religiosos cristãos com intolerância religiosa, inclusive de aceitar o diferente, causa-me espécie e, como conhecedor da História universal, me faz lembrar o Ku Klux Klan nos EUA e do Nazismo e Fascismo na Europa, movimentos distintos passados e atuais, mas que defendem correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, o nacionalismo branco, a anti-imigração e se posicionam radicalmente contra os direitos das minorias. Daí, como formador de opinião, eu não posso me silenciar em relação à intolerância religiosa, o meu silêncio é político. Neste caso, o meu silêncio seria um consentimento velado e covarde. Por que eu não posso me manifestar contra a intolerância religiosa? Por que eu perderia leitores? E como ficaria minha consciência, como cristão que sou? E a minha visão do sagrado? E a minha história de comunhão e gratidão a Deus? Os que se dizem cristãos e praticam a intolerância religiosa, desconhecem os passos deixados por Jesus como exemplo a ser seguido.
Traga
Jesus Cristo passa perto de uma cidade chamada Jericó e havia um cego. Quando esse cego ouve que Jesus está passando, ele começa a gritar. E a multidão e alguns discípulos começam a falar assim: “Cala a boca, que você está incomodando!” Diferente de seus seguidores, Jesus parou e falou: “Traga-o!”
Conexão
A religião – qualquer que seja – precisa estabelecer conexão e ligação com Deus e seus ensinamentos. Ela deve ser piedosa e misericordiosa, precisa ouvir o grito dos vulneráveis, dos aflitos e dos diferentes. Mas quando me silencio a intolerância religiosa, não estou praticando os ensinamentos de Jesus.
Passagem
A Bíblia diz que Deus faz com que a chuva e o sol caiam e nasçam sobre todos, justos e injustos. É uma passagem muito interessante lá do Sermão do Monte, onde Jesus fala disso, que a bondade de Deus é sobre toda a sua criatura.
Protagonismo
A decisão dos ministros da Primeira Turma do STF de acatar a denúncia da PGR, tornando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados réus dos crimes de tentativa de golpe de Estado, mostra que a direita deverá se distanciar da extrema-direita e retomar o seu protagonismo nas eleições de 2026.
Defesa
Os parlamentares que representam a extrema-direita em Rondônia, como o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL – Porto Velho), senador Marcos Rogério (PL – Ji-Paraná), senador Jaime Bagattoli (PL - Vilhena) e o deputado federal Fernando Máximo (PL-Porto Velho), reagiram nas redes sociais em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) após a Primeira Turma do STF torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado.
Concessão
O senador Confúcio Moura (MDB) está combatendo nas redes sociais a desinformação em relação à concessão da BR. 364. Confúcio esclarece que os estudos e o projeto de concessão iniciaram na gestão do ex-ministro Tarcísio de Freitas – atualmente, governador de São Paulo, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Inclusive, foram realizadas audiências públicas e aprovado o projeto de concessão pelos órgãos de controle ainda no governo Bolsonaro.
Futuro
Corajosamente, o senador Confúcio Moura (MDB) defendeu a concessão da BR. 364 porque estudou o projeto de concessão e diz que será bom para Rondônia. O futuro dirá se a concessão trará modernidade à referida rodovia federal.
Conhecimento
Os senadores Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, ambos do PL, bem como todos os demais representantes da Bancada Federal, tinham conhecimento do projeto de concessão da BR. 364, mas nada fizeram para impedir, questionar, sugerir ou mesmo destinar recursos para realizar a duplicação do trecho da rodovia federal em voga de Pimenta Bueno a Porto Velho.
Religioso
A vereadora Sofia Andrade (PL), de Porto Velho, publicou em suas redes sociais um vídeo denunciando o que chamou de "evento de cunho religioso" realizado na Escola Municipal Joaquim Vicente Rondon, financiado com recursos públicos da Funcultural.
Dividiu
A atividade religiosa mencionada pela vereadora Sofia Andrade (PL) foi uma apresentação do livro infantil Meu Terreiro, Meu Axé! da autora Zeneida de Navêzuarina. Inclusive, dividiu opiniões nas redes sociais e no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho.
Fere
O teatro para apresentação do livro infantil Meu Terreiro, Meu Axé!, da autora Zeneida de Navêzuarina, resultou na apresentação de um Projeto de Lei por parte da vereadora Sofia Andrade (PL) que fere a Constituição Federal, o Projeto Político-Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Vicente Rondon, bem como o currículo escolar municipal e suas diretrizes, além da LDB e do BNCC.
Importância
A autora Zeneida de Navêzuarina rebateu a vereadora Sofia Andrade (PL) nas redes sociais, informando que o evento teve como objetivo apresentar às crianças a importância da representatividade e do respeito à diversidade religiosa desde a infância, contribuindo para combater a intolerância através da educação.
Silenciar
Eu posso discordar da vereadora Sofia Andrade (PL) se ela compreende os ensinamentos cristãos de uma outra maneira, mas isso não deve me levar a tapar meus ouvidos, me silenciar diante do seu Projeto de Lei de intolerância religiosa, de tratá-lo como intolerante, mas abrir um diálogo, ouvir o que ela tem a dizer e convencê-la a retirar o projeto de pauta.
Artesanato
Começa hoje (28) a Semana do Artesanato – Arte da Beira - no Mercado Cultural e vai até domingo (30), das 16h até 20h. O evento é organizado pela SEMDESTUR, que celebra o artesanato local, contará com atrações culturais, feirinha, concurso de biojoias e tacacá musical.
Rato
Ontem (27), o irreverente, autêntico e carismático influencer digital Rato Andrade, nascido em Guajará-Mirim, realizou seu aniversário temático com o Duelo da Fronteira, trazendo aos convidados um show dos bois Malhadinho e Flor do Campo.
Demonstração
O influencer Rato Andrade, filho de Guajará-Mirim, que conquistou Porto Velho e os rondonienses como um todo, deu a maior demonstração de gratidão, amor e carinho a Pérola do Mamoré, com a mistura de conexão entre tradição e modernidade no seu aniversário temático com o Duelo da Fronteira presente na sua infância.
Juntar
Como ele mesmo diz que gosta de juntar pessoas, Rato Andrade conseguiu num único espaço para comemorar o seu aniversário, juntou lideranças políticas dos mais diversos grupos políticos, evangélicos, católicos, umbandistas, espíritas, gente de esquerda, direita e da extrema-direita. Ficou surreal o aniversário na decoração, na organização, nas apresentações culturais e nos comes e bebes.
Sério
Falando sério, eu quero apenas liberdade para dizer o que eu penso, pregar o que eu creio, anunciar aquilo que está no meu coração. E eu quero garantir que essa liberdade também seja a sua. Eu não concordo com o que você diz, mas lutarei até a morte pelo direito de você dizer, mesmo não concordando com o que você pensa.
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