
Publicada em 04/04/2025 às 08h41
A popularidade em queda do presidente Lula testa sua liderança na corrida presidencial para 2026
CARO LEITOR, a popularidade em queda do presidente Lula (PT) testa sua liderança na corrida presidencial para 2026. De acordo com levantamento dos mais diversos institutos de pesquisa de opinião pública, revela-se um cenário nada animador para quem pretende disputar a reeleição. Entretanto, os mesmos institutos que revelam os índices de popularidade do governo negativo demonstram que o presidente Lula (PT) venceria os candidatos da extrema-direita, a exemplo de Michele Bolsonaro (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL), inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – inelegível. Diante desse cenário, algumas lideranças da direita, do centro e centro-esquerda, procuram alçar voo próprio no pleito eleitoral presidencial de 2026. Qualquer analista político, quando cruza os dados das pesquisas de opinião pública para presidente e interpreta os dados, é possível verificar que o presidente Lula (PT) é um forte candidato à reeleição, mas também não é invencível.
Governadores
Na sondagem das pesquisas de opinião pública para a corrida presidencial, quatro governadores perderiam para o presidente Lula (PT) caso a eleição fosse hoje. Tarcísio de Freitas (Republicanos - SP), Ratinho Junior (PSD - PR), Ronaldo Caiado (União Brasil - GO) e Romeu Zema (Novo - MG), mas todos estariam, em tese, no páreo para um segundo turno.
Dramática
A situação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é mais dramática. Ele pode buscar a reeleição para governador de São Paulo, mas para disputar a presidência da República, precisa deixar o cargo em abril, seis meses antes da eleição. Porém, o seu partido possui ministério no governo do presidente Lula (PT) e deverá recuar no lançamento de candidato a presidente da República.
Iludidos
Os governadores Ratinho Junior (PSD - PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil - GO) estariam iludidos com a possibilidade de disputar a presidência da República. Tanto o PSD como o União Brasil detêm ministérios no governo do presidente Lula (PT). Neste caso, não adianta se iludir, o partido deverá caminhar com Lula na reeleição, portanto, o caminho natural é buscar uma cadeira no Senado Federal.
Antecipa
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se antecipa na corrida presidencial e lança sua pré-candidatura hoje (4) em Salvador – Bahia. A investida racha o União Brasil e a ala governista lembra que o partido ocupa três ministérios no Governo Lula III. Outro grupo, devotam fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Confortável
A situação mais confortável é a do governador mineiro Romeu Zema, do partido Novo, para disputar a presidência da República. Mas falta da sua parte o sonho, o desejo e o engajamento para colocar o nome na corrida presidencial. Zema, se fosse mesmo candidato a presidente, já estaria percorrendo o país para se fazer ainda mais conhecido. Ele deve querer mesmo uma cadeira no Senado por Minas Gerais.
Centro-esquerda
Como candidato de centro-esquerda, reaparece o nome do ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), um contestador do governo do presidente Lula (PT) desde que deixou de ser aliado do petismo. Ciro, com a fragorosa derrota no último pleito eleitoral, se faz presente nas redes sociais e vem ganhando engajamento, porém o PDT detém ministério no governo petista e deverá seguir no projeto de reeleição do presidente Lula (PT).
Aventureiros
Entre os aventureiros políticos, aparece Pablo Marçal (PRTB), que embolou a disputa pela prefeitura de São Paulo no pleito eleitoral de 2024, também seria superado por Lula (PT) num segundo turno. Marçal saiu do último pleito com a imagem muito arranhada por conta dos erros estratégicos da campanha eleitoral e não conseguiu ainda se recuperar do estrago.
Influencer I
Ontem (04), outro aventureiro político apareceu, o influencer digital Felipe Neto (sem partido), que, como fez o cantor sertanejo Gusttavo Lima, anunciou a sua pré-candidatura à presidência da República. De cara, revela que ele não consultou o marketing político e eleitoral para fazer tal anúncio.
Influencer II
O influencer digital Felipe Neto (sem partido), nos últimos anos, entrou na militância política e colou muito a sua imagem à do presidente Lula (PT) e se posicionou contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O problema dele é que o governo Lula se tornou impopular, enquanto a figura do Bolsonaro continua fortalecida politicamente no cenário da política nacional.
Novidade
Como novidade e candidato de centro, poderia surgir a candidatura do ministro dos Transportes, senador Renan Filho (MDB). Ele foi prefeito e governador com mandatos bem avaliados, filiado ao MDB, um partido tradicional e com base eleitoral que pode levá-lo à vitória. Além disso, ele é a cara do Brasil, ou seja, a sua imagem pessoal, o sotaque e as ideias agradam os eleitores das cinco regiões brasileiras.
Cinco
Nas paragens de Rondônia, a corrida pelo Palácio Rio Madeira pode contar com cinco nomes. Os senadores Confúcio Moura (MDB) – palanque para o presidente Lula (PT), e Marcos Rogério (PL) - candidato do bolsonarismo. O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) – candidato natural à reeleição da máquina governamental. O ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) - candidato de centro. O prefeito Adailton Fúria (PSD) – candidato de centro-direita.
Tolice
Falta um ano e meio para a campanha eleitoral de 2026, segue sendo uma tolice cravar cenários, como fazem figuras da oposição e analistas da velha imprensa. É mais torcida organizada do que avaliações. Por enquanto, o único nome certo (e competitivo) nas urnas para ocupar o Palácio Rio Madeira é o do senador Marcos Rogério (PL) – candidato a ser abatido por todas as forças políticas, por ser o candidato natural da extrema direita que domina a preferência da maioria do eleitorado rondoniense.
Federal
Falando em extrema-direita, surgem dois nomes como fortes candidatos a deputado federal pelo PL nas eleições de 2026. O primeiro nome é da vereadora Sofia Andrade, ele deve papar a vaga o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL). Outro nome que aparece é o do agropecuarista Edinaldo Caíco, por conta da sua trajetória empresarial e política ilibada, por cumprir tudo que combina, faz dele um homem de palavra, a prole genética não deve ser diferente.
Nomes
Falando em federal, três nomes já conhecidos dos eleitores rondonienses devem colocar o nome à disposição do eleitorado nas eleições de 2026. Estamos falando dos ex-senadores Valdir Raupp e Amir Lando, ambos do MDB. E do ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, esse último pediu desfiliação partidária do PSB e analisa os convites que recebeu dos mais diversos partidos para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Canteiro
O prefeito Léo Moraes (Podemos) conseguiu cadastrar a Prefeitura de Porto Velho em todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Lula III. Com isso, a capital dos rondonienses poderá se tornar um canteiro de obras nos próximos anos. Consequentemente, Léo, além de ser considerado prefeito TikTok para o Marketing Político, poderá ser consagrado como um gestor tatu devido às obras de macrodrenagens que pretende realizar na capital para mitigar as enchentes e alagações no período do inverno amazônico.
Arom
Ontem (3), o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e atualmente presidente da Associação Rondoniense dos Municípios (AROM), anunciou nas suas redes sociais a realização de novas eleições para a presidência da entidade. O comunicado foi feito depois que 12 prefeitos convocaram uma Assembleia Geral extraordinária da entidade para deliberar sobre a destituição de Hildon da presidência, alegando falta de transparência, descumprimento de obrigações institucionais e omissão na prestação de contas.
Desgaste
Em dezembro do ano passado, não publiquei, mas falei a pessoas próximas ao ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), a necessidade de fazer uma reforma estatuária da Associação Rondoniense dos Municípios (AROM) e passar o comando da entidade para um prefeito no exercício do mandato. Inclusive, fiz a previsão desse possível desgaste que Hildon poderia sofrer com a vitória de Léo Moraes (Podemos) para a Prefeitura de Porto Velho, caso insistisse em presidir a entidade que representa os prefeitos municipais no exercício do mandato.
Sério
Falando sério, no evento “O Brasil Dando a Volta Por Cima” que aconteceu ontem (3) em Brasília para prestar contas dos dois anos do Governo Lula III, governistas atribuíram a queda na popularidade de Lula a 'falsas expectativas' criadas por erros de comunicação no início do governo, porém, os ministros petistas acreditam que o cenário poderá ser revertido com novas campanhas sobre políticas públicas implantadas na gestão petista frente ao Palácio do Planalto.
