Publicada em 26/05/2025 às 15h50
Um ataque israelense contra uma escola que abrigava pessoas deslocadas em Gaza matou 36 pessoas e deixou dezenas de feridos na manhã desta segunda-feira (26), madrugada de domingo no horário de Brasília, segundo autoridades de Saúde locais.
Médicos disseram que as dezenas de vítimas do ataque à escola, no bairro de Daraj, na Cidade de Gaza, incluíam mulheres e crianças.
Alguns corpos estavam gravemente queimados, de acordo com imagens que circularam nas redes sociais e reportadas pela agência de notícias Reuters.
Ao todo, 52 palestinos morreram em ataques israelenses no território nesta segunda (26), segundo a Defesa Civil de Gaza.
Israel intensificou suas operações militares em Gaza no início de maio, dizendo que está buscando eliminar as capacidades militares e governamentais do grupo terrorista Hamas e trazer de volta os reféns restantes que foram capturados em outubro de 2023.
Homem chora em funeral de vítimas palestinas de ataque israelense ao hospital Nasser, em Khan Younis, na Faixa de Gaza — Foto: Hatem Khaled/Reuters
O exército israelense disse que forças israelenses atacaram um centro de controle do Hamas durante a noite de domingo (25), visando uma instalação que era usada para "planejar e reunir inteligência para executar ataques terroristas contra civis e tropas israelenses".
Apesar da crescente pressão internacional que levou Israel a suspender o bloqueio ao fornecimento de ajuda humanitária diante dos alertas de fome iminente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse na semana passada que Israel controlaria toda a Faixa de Gaza.
Israel assumiu o controle de cerca de 77% do território palestino por meio de forças terrestres ou ordens de evacuação e bombardeios que mantêm os moradores longe de suas casas, disse o gabinete de imprensa de Gaza.
A campanha israelense, desencadeada depois que militantes islâmicos do Hamas atacaram comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas, devastou Gaza e expulsou quase todos os seus dois milhões de moradores de suas casas.
A ofensiva matou mais de 53 mil pessoas, muitas delas civis, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
imprimir


