Publicada em 17/05/2025 às 10h28
Aos 68 anos, o ator Marcos Oliveira, conhecido nacionalmente por interpretar o icônico Beiçola na série A Grande Família, vive um momento de recomeço. Desde que se mudou para o Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, o ator tem redescoberto sua sensibilidade, reencontrado a própria história e ganhado tempo para cuidar de si. Com informações do site CNN Brasil.
Em entrevista à CNN Brasil, Marcos descreveu a mudança como "muito emocionante", destacando que, pela primeira vez, possui um espaço próprio com conforto e dignidade: “Nunca tive a possibilidade de ter um cantinho bem arrumado, bonito, com chuveiro, com banheiro. Tudo foi muito louco na minha vida, foi trabalho atrás de trabalho”.
Segundo o ator, a rotina intensa o afastou do próprio bem-estar: “A vida não é só trabalhar e pagar contas. Eu não tinha tempo para mim, para os meus sentimentos. Só agora estou voltando a me reconectar comigo mesmo”, afirmou.
No Retiro, ele recebe cuidados médicos, apoio de cuidadores e participa das atividades promovidas em parceria com o Sesc. “Já que a gente fez tantas pessoas felizes, a gente também precisa sorrir e viver tranquilamente”, completou.
Mesmo acolhido e em segurança, Marcos diz não cogitar a aposentadoria: “Acho que é importante ocupar a cabeça até na velhice. Eu não posso parar e ficar deitado esperando o fim chegar. A gente não pode parar nunca”.
O ator também demonstrou gratidão à atriz Marieta Severo, que doou recursos para a construção de três novas casas no Retiro — uma delas, onde Marcos passou a viver a partir de abril deste ano.
Antes dessa nova fase, Oliveira chegou a fazer apelos públicos pedindo ajuda financeira para pagar contas básicas. Entre os apoios recebidos, está a doação de R$ 50 mil feita pela advogada Deolane Bezerra, que o visitou pessoalmente.
Além do eterno Beiçola, Marcos tem no currículo participações em séries e novelas como Os Suburbanos (2015), Deus Salve o Rei (2018) e Poliana Moça (2022), além dos filmes Mulheres Alteradas (2018), Diários de Intercâmbio (2021) e Vidas Periféricas (2024).
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