Publicada em 03/06/2025 às 16h36
Com o tema “Construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”, foi aberta na manhã desta terça-feira (3), a 4ª Conferência Estadual da Economia Popular Solidária, em um hotel de Porto Velho. O evento organizado pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, da Família da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), segue até as 18h desta quarta-feira (4), com a presença de cerca de 140 representantes de empreendimentos, gestores públicos, entidades de apoio e fomento, movimentos sociais e a sociedade civil organizada. Trata-se de uma etapa importante e que funciona como fase preparatória para a etapa nacional, que acontecerá de 14 a 17 de agosto, em Brasília, sob a coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes).
São exemplos da economia popular solidária, os setores de artesanato, agricultura familiar, catadores de materiais recicláveis, entre outros que têm como modelo de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizados coletivamente por trabalhadores, com foco na autogestão e na participação democrática, buscando a inclusão social, a geração de renda e a justiça social, bem como, priorizando a cooperação, a solidariedade e a valorização do ser humano sobre o capital.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o momento estimula o protagonismo dos territórios e das organizações de base, e reafirma a importância da cooperação, da autogestão e da solidariedade como caminhos para o desenvolvimento local sustentável e a inclusão social. “Esse é um momento de consolidação das propostas e diretrizes que contribuam para a formulação de políticas públicas integradas, construídas a partir das realidades e necessidades dos participantes. E é por isso que tem o apoio do governo do estado, visando à ampliação dos negócios de cada segmento e a melhoria da qualidade de vida”, pontuou.
Alany destacou a preocupação do governo estadual com a retomada da Conferência
A secretária da Seas, Luana Rocha, lembrou que a economia popular e solidária é uma forma de organização da produção e desenvolvimento sustentáveis, comercialização e consumo baseada na cooperação, na autogestão e na valorização do trabalho coletivo. “Tudo isso é resultado da união de trabalhadores, que formam suas respectivas associações ou cooperativas, somando forças para a formação de empreendimentos e a consolidarão de seus produtos e, com isso, abrem espaço no mercado, geram emprego e renda, contribuindo, assim, com a inclusão social, com mais pessoas sendo beneficiadas”, argumentou.
Representando a Seas, a coordenadora de Desenvolvimento Social, Alany Gomes, destacou a preocupação do governo estadual em realizar este evento, considerado um marco para os representantes do setor, a exemplo de Toni Industrial, do Movimento Nacional dos Catadores no estado de Rondônia, que reforçou a importância do evento por debater políticas públicas que deverão ser levadas a Brasília, na Conferência Nacional, e posteriormente implementadas no estado. “Este é o momento de avançarmos na busca pela melhoria”, ressaltou a coordenadora de Desenvolvimento Social, lembrando que a Seas já trabalha com o incentivo às ações dos catadores de materiais recicláveis e que agora é a vez de escutar outros segmentos da economia solidária.
A coordenadora explicou ainda que nesta quarta-feira, momentos antes do encerramento, serão eleitos 24 delegados para representar Rondônia na etapa nacional. Desse total, 50% são representantes de empreendimentos solidários, 25% governamentais e 25% do setor de fomento.
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